Thomas Piketty, economista popstar, entra no debate do clima
Economista e outros dois especialistas pedem que a União Europeia reduza suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2014 às 15h07.
São Paulo - O festejado economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller "Capital no Século 21", que fala sobre a concentração de capital e de renda escandalosos no mundo atual, resolveu entrar no debate do clima .
Ele pediu na terça-feira (21/10) a líderes europeus uma nova política do clima e mais medidas contra o aquecimento global .
Piketty argumenta em seu livro como a situação contemporânea lembra a Europa antes da Primeira Guerra.
Com oportunidades de investimento limitadas no que donos do capital consideram de alto retorno, cria-se de novo uma bolha financeira que exclui populações pobres dos benefícios do crescimento.
Isto é muito evidente no fosso entre reservas de capital e a necessidade de investimentos essenciais em infraestrutura.
Ele é necessário para manter o crescimento econômico e levar à transição a economias de baixo carbono no mundo desenvolvido, e para diminuir a pobreza, encorajar o crescimento e aumentar a resiliência no mundo em desenvolvimento.
Apesar disso, projetos com claras justificativas sociais e econômicas ainda têm dificuldade de atrair financiamento.
E Piketty, professor da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales e da Faculdade de Economia de Paris, entra nesta arena pela primeira vez em carta publicada ontem (22/10) no jornal inglês Financial Times, que assina junto com Claudia Kemfert, diretora de Energia, Transporte e Ecologia do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, e Cameron Hepburn, professor de Economia Ambiental da Universidade de Oxford.
Eles pedem que a União Europeia reduza suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
O grupo argumenta que os líderes políticos estão “paralisados por uma escolha falsa” que ameaça travar modelos de crescimento de baixo carbono, o que irá aumentar os riscos da mudança do clima, "prejudicando severamente nossa prosperidade a longo prazo”.
“Esta é uma oportunidade de impelir investimentos em crescimento de baixo carbono, trazendo benefícios que incluem empregos, saúde, produtividade e qualidade de vida,” escrevem Piketty, Kemfert e Hepburn.
“Grandes empresas, investidores inteligentes e uma nova geração de empreendedores estão mostrando como os mercados podem fazer isto. Já está acontecendo, mas a Europa não se encontra mais na liderança,” dizem, de acordo com o Business Green.
São Paulo - O festejado economista francês Thomas Piketty, autor do best-seller "Capital no Século 21", que fala sobre a concentração de capital e de renda escandalosos no mundo atual, resolveu entrar no debate do clima .
Ele pediu na terça-feira (21/10) a líderes europeus uma nova política do clima e mais medidas contra o aquecimento global .
Piketty argumenta em seu livro como a situação contemporânea lembra a Europa antes da Primeira Guerra.
Com oportunidades de investimento limitadas no que donos do capital consideram de alto retorno, cria-se de novo uma bolha financeira que exclui populações pobres dos benefícios do crescimento.
Isto é muito evidente no fosso entre reservas de capital e a necessidade de investimentos essenciais em infraestrutura.
Ele é necessário para manter o crescimento econômico e levar à transição a economias de baixo carbono no mundo desenvolvido, e para diminuir a pobreza, encorajar o crescimento e aumentar a resiliência no mundo em desenvolvimento.
Apesar disso, projetos com claras justificativas sociais e econômicas ainda têm dificuldade de atrair financiamento.
E Piketty, professor da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales e da Faculdade de Economia de Paris, entra nesta arena pela primeira vez em carta publicada ontem (22/10) no jornal inglês Financial Times, que assina junto com Claudia Kemfert, diretora de Energia, Transporte e Ecologia do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, e Cameron Hepburn, professor de Economia Ambiental da Universidade de Oxford.
Eles pedem que a União Europeia reduza suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
O grupo argumenta que os líderes políticos estão “paralisados por uma escolha falsa” que ameaça travar modelos de crescimento de baixo carbono, o que irá aumentar os riscos da mudança do clima, "prejudicando severamente nossa prosperidade a longo prazo”.
“Esta é uma oportunidade de impelir investimentos em crescimento de baixo carbono, trazendo benefícios que incluem empregos, saúde, produtividade e qualidade de vida,” escrevem Piketty, Kemfert e Hepburn.
“Grandes empresas, investidores inteligentes e uma nova geração de empreendedores estão mostrando como os mercados podem fazer isto. Já está acontecendo, mas a Europa não se encontra mais na liderança,” dizem, de acordo com o Business Green.