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Teremos mais 4 anos para acelerar o crescimento, diz Dilma

A presidente afirmou que repudia a política de arrocho salarial, disse que não foi eleita para "desempregar ninguém" ou para "colocar o Brasil de joelhos"

Dilma Rousseff: ela afirmou que a crise econômica mundial trouxe desafios para o Brasil (AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 17h46.

Brasília - Em discurso na convenção do PMDB, a presidente Dilma Rousseff disse aos peemedebistas nesta tarde de terça-feira, 10, que o partido é protagonista na história de mudanças do país e que a aliança terá mais quatro anos para "acelerar o crescimento com estabilidade".

"Vamos acelerar a construção de infraestrutura e inclusão social", acrescentou.

Mencionando líderes do partido, Dilma afirmou que a sigla muitas vezes ajudou a aprovar projetos "sob fortíssima oposição" dos adversários.

A presidente destacou a vitória no combate ao desemprego. "Nós fizemos a maior desconcentração de renda que esse país já viu", declarou.

Ela afirmou que repudia a política de arrocho salarial, disse que não foi eleita para "desempregar ninguém" ou para "colocar o Brasil de joelhos".

"Nosso lado quer avançar, nosso lado quer um futuro, não queremos retrocesso do passado", emendou.

Falando em "acelerar" a construção de infraestrutura e inclusão social, Dilma acusou a oposição de subestimar o povo ao dizer que são capazes, mas quando estavam no poder não o fizeram.

"Essa é a agenda deles, a agenda do retrocesso, da volta do Brasil para trás", declarou. Seu governo, segundo ela, não teme o futuro porque sempre "ousamos fazer mais".

De acordo com ela, no período entre o governo Lula e o seu "todo mundo cresceu". "Os pobres ganharam mais", ressaltou.

Ela criticou a postura dos adversários que atacam a monopolização dos programas. "Dizem agora, de forma angélica, que ninguém tem o monopólio daquilo que fizemos", alfinetou.

A presidente também fez críticas veladas à oposição, ao afirmar que seu governo está "aliado ao que há de mais moderno na história do Brasil". "O atraso são eles", finalizou.

Dilma argumentou ainda que tem uma dívida com o PMDB, uma vez que ela foi acolhida por um instituto de estudos políticos do antigo MDB quando deixou a prisão, durante o regime militar.

Entre as menções especiais, Dilma destacou a parceria construída com o ex-governador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão.

"Pezão foi meu companheiro junto com Cabral na transformação do Rio e me orgulho muito disso", afirmou.

Nesta tarde, a convenção nacional do PMDB deu aval à reedição do acordo nacional PT-PMDB. Foram 398 votos a favor da reedição da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer (59,1% dos votos válidos) e 275 votos contra (40,9%).

Crise

Em seu pronunciamento na convenção nacional do PMDB, Dilma também afirmou que a crise econômica mundial trouxe desafios para o Brasil.

Ela disse, no entanto, que o país é capaz de remar contra a maré - sem tirar direitos da população e criar desemprego - e evitar assim o que aconteceu com os países desenvolvidos.

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Brasília - Em discurso na convenção do PMDB, a presidente Dilma Rousseff disse aos peemedebistas nesta tarde de terça-feira, 10, que o partido é protagonista na história de mudanças do país e que a aliança terá mais quatro anos para "acelerar o crescimento com estabilidade".

"Vamos acelerar a construção de infraestrutura e inclusão social", acrescentou.

Mencionando líderes do partido, Dilma afirmou que a sigla muitas vezes ajudou a aprovar projetos "sob fortíssima oposição" dos adversários.

A presidente destacou a vitória no combate ao desemprego. "Nós fizemos a maior desconcentração de renda que esse país já viu", declarou.

Ela afirmou que repudia a política de arrocho salarial, disse que não foi eleita para "desempregar ninguém" ou para "colocar o Brasil de joelhos".

"Nosso lado quer avançar, nosso lado quer um futuro, não queremos retrocesso do passado", emendou.

Falando em "acelerar" a construção de infraestrutura e inclusão social, Dilma acusou a oposição de subestimar o povo ao dizer que são capazes, mas quando estavam no poder não o fizeram.

"Essa é a agenda deles, a agenda do retrocesso, da volta do Brasil para trás", declarou. Seu governo, segundo ela, não teme o futuro porque sempre "ousamos fazer mais".

De acordo com ela, no período entre o governo Lula e o seu "todo mundo cresceu". "Os pobres ganharam mais", ressaltou.

Ela criticou a postura dos adversários que atacam a monopolização dos programas. "Dizem agora, de forma angélica, que ninguém tem o monopólio daquilo que fizemos", alfinetou.

A presidente também fez críticas veladas à oposição, ao afirmar que seu governo está "aliado ao que há de mais moderno na história do Brasil". "O atraso são eles", finalizou.

Dilma argumentou ainda que tem uma dívida com o PMDB, uma vez que ela foi acolhida por um instituto de estudos políticos do antigo MDB quando deixou a prisão, durante o regime militar.

Entre as menções especiais, Dilma destacou a parceria construída com o ex-governador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão.

"Pezão foi meu companheiro junto com Cabral na transformação do Rio e me orgulho muito disso", afirmou.

Nesta tarde, a convenção nacional do PMDB deu aval à reedição do acordo nacional PT-PMDB. Foram 398 votos a favor da reedição da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer (59,1% dos votos válidos) e 275 votos contra (40,9%).

Crise

Em seu pronunciamento na convenção nacional do PMDB, Dilma também afirmou que a crise econômica mundial trouxe desafios para o Brasil.

Ela disse, no entanto, que o país é capaz de remar contra a maré - sem tirar direitos da população e criar desemprego - e evitar assim o que aconteceu com os países desenvolvidos.

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