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Temor de vitória da oposição pode já estar "precificado" no mercado, diz Lloyds TSB

"Não será uma queda de meio ponto percentual no juro básico que vai alterar a confiança dos agentes econômicos e viabilizar uma melhora expressiva do nível de atividade no curto prazo, ainda que essa redução seja uma condição absolutamente necessária", afirma o Lloyds TSB em seu relatório semanal sobre a América Latina. Para o banco, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.

"Não será uma queda de meio ponto percentual no juro básico que vai alterar a confiança dos agentes econômicos e viabilizar uma melhora expressiva do nível de atividade no curto prazo, ainda que essa redução seja uma condição absolutamente necessária", afirma o Lloyds TSB em seu relatório semanal sobre a América Latina.

Para o banco, há vários fatores que podem "pedir" novas mudanças ou leves alterações na forma de conduzir a política econômica:

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  • "os juros, de maneira geral, continuam elevados;
  • os agentes econômicos carecem de novos sinais de que a taxa continuará cedendo; e
  • o ambiente político interno e econômico externo continuam gerando inquietação aos mercados;
  • Se a decisão fosse de manter os juros inalterados, o Copom seria criticado".

    O relatório afirma que o Copom pode ser acusado de ter deixado de lado fatores técnicos para ajudar o candidato governista, em queda nas pesquisas eleitorais, o que seria injusto, diante dos motivos concretos já mencionados. "A queda do candidato Serra preocupa?"

  • "Perto de 50% dos eleitores ainda não escolheram seu candidato;
  • Ainda faltam quase 3 meses para o 1oturno (6/10);
  • Serra vem perdendo terreno, mas a campanha eleitoral na TV só começa em 20/08 e, como a coligação governamental dispõe de mais tempo do que os concorrentes, o quadro pode mudar;
  • Até lá, o que vai ditar o ritmo de evolução dos candidatos, na ausência de fatos novos, é o desempenho de cada um deles nos debates na TV;
  • Um risco considerável para Serra, porém, refere-se a adesão potencial crescente do PFL ao nome de Ciro, diante de seu crescimento".

    "O mercado pode até continuar ansioso, mas muito do temor com uma eventual vitória da oposição já pode estar precificado", diz o estudo.

    Argentina

    O prazo do plano oficial de troca de depósitos por títulos (Boden) não foi ampliado. Segundo o secretário das finanças, Guilhermo Nielsen, apenas 15% dos depositantes, de um total de 30 bilhões de pesos, concordaram com a troca. Entretanto, ainda não há números oficiais. "Mesmo com os rumores de que o volume foi mais intenso no último dia, o resultado final não deverá ser maior do que 20% do total." Leia ao lado estudo completo do Lloyds TSB sobre a América Latina, onde o banco explica o que resta aos correntistas argentinos o que fazer com seus depósitos.

    O banco comenta ainda o cenário político e econômico do México, a emissão de bônus na Colômbia, o possível corte de impostos no Chile, as propostas do Equador ao FMI, a crise do ministro das Finanças do Uruguai e a crise política Paraguaia.

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