Temor de vitória da oposição pode já estar "precificado" no mercado, diz Lloyds TSB
"Não será uma queda de meio ponto percentual no juro básico que vai alterar a confiança dos agentes econômicos e viabilizar uma melhora expressiva do nível de atividade no curto prazo, ainda que essa redução seja uma condição absolutamente necessária", afirma o Lloyds TSB em seu relatório semanal sobre a América Latina. Para o banco, […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.
"Não será uma queda de meio ponto percentual no juro básico que vai alterar a confiança dos agentes econômicos e viabilizar uma melhora expressiva do nível de atividade no curto prazo, ainda que essa redução seja uma condição absolutamente necessária", afirma o Lloyds TSB em seu relatório semanal sobre a América Latina.
Para o banco, há vários fatores que podem "pedir" novas mudanças ou leves alterações na forma de conduzir a política econômica:
O relatório afirma que o Copom pode ser acusado de ter deixado de lado fatores técnicos para ajudar o candidato governista, em queda nas pesquisas eleitorais, o que seria injusto, diante dos motivos concretos já mencionados. "A queda do candidato Serra preocupa?"
"O mercado pode até continuar ansioso, mas muito do temor com uma eventual vitória da oposição já pode estar precificado", diz o estudo.
Argentina
O prazo do plano oficial de troca de depósitos por títulos (Boden) não foi ampliado. Segundo o secretário das finanças, Guilhermo Nielsen, apenas 15% dos depositantes, de um total de 30 bilhões de pesos, concordaram com a troca. Entretanto, ainda não há números oficiais. "Mesmo com os rumores de que o volume foi mais intenso no último dia, o resultado final não deverá ser maior do que 20% do total." Leia ao lado estudo completo do Lloyds TSB sobre a América Latina, onde o banco explica o que resta aos correntistas argentinos o que fazer com seus depósitos.
O banco comenta ainda o cenário político e econômico do México, a emissão de bônus na Colômbia, o possível corte de impostos no Chile, as propostas do Equador ao FMI, a crise do ministro das Finanças do Uruguai e a crise política Paraguaia.