Exame Logo

Temer: Inflação estará abaixo do centro da meta até o fim do ano

O presidente listou os motivos pelos quais o Brasil tem se tornado um país atrativo para investimentos durante o Fórum de Líderes Empresariais Brasil-Suécia

Michel Temer: o presidente também citou também que as exportações, apesar do recente escândalo da operação Carne Fraca, têm crescido a um ritmo de 9% (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2017 às 22h02.

São Paulo - O presidente Michel Temer mencionou nesta segunda-feira, 3, que conversou hoje com o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, e ele disse que está confiante que a taxa de inflação chegará ao fim do ano "muito abaixo" do centro da meta, de 4,5%.

"Isso é fundamental para os que querem investir e para os mais pobres, que não sofrerão os efeitos da inflação", afirmou Temer, após citar que a taxa em 12 meses se encontra hoje em 4,8% e está sob controle.

Veja também

A declaração foi dada durante o Fórum de Líderes Empresariais Brasil-Suécia, que começou às 15h30 desta segunda-feira e foi encerrado com discurso do presidente.

A menção à inflação se deu quando Temer tentava listar os motivos pelos quais o Brasil, em sua visão, tem se tornado um país cada vez mais atrativo para investimentos externos.

"Além da inflação, as taxas de juros estão em queda", disse.

"Os empresários suecos que investirem no Brasil, tenham absoluta convicção de que estamos acertando as contas públicas, pacificando o País, para incentivar investimentos", disse.

O presidente lembrou ainda que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) foi reduzida de 7,5% ao ano para 7%, uma medida tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada para tentar incentivar os investimentos.

"Hoje verifiquei a notícia de que o nível de confiança da indústria aumentou substancialmente de março de 2014 até esta data", afirmou.

Ele também lembrou que na semana passada o governo reduziu "substancialmente" os juros do crédito consignado.

Temer citou também que as exportações, apesar do recente escândalo da operação Carne Fraca, têm crescido a um ritmo de 9%, o que, na sua avaliação, demonstra que outros países "acreditam" no Brasil.

Com isso, ele continuou, o Estado "vê restaurar a sua capacidade de investir em educação, saúde, programas de transferência de renda, de habitação. Confiamos que estamos no caminho certo", disse.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraGoverno TemerInflaçãoMichel Temer

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame