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Tarifas terão reajustes extraordinários no ano, admite Aneel

Revisão Tarifária Extraordinária é medida necessária para manter a sustentabilidade econômico-financeira das empresas, com o fim dos aportes do Tesouro Nacional

Energia: segundo presidente da Aneel, reajuste tarifário extraordinário será "inevitável" para algumas distribuidoras (Reuters/Ina Fassbender)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 19h50.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, admitiu que as tarifas de energia terão reajustes extraordinários neste ano.

Com o fim dos aportes do Tesouro Nacional para o setor elétrico, o mecanismo, tecnicamente chamado de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), é uma medida necessária para manter a sustentabilidade econômico-financeira das empresas.

"Naturalmente isso vai ter uma pressão no custo das concessionárias e é legítimo que elas possam pedir uma revisão extraordinária. É a isso que o ministro se referiu como solução estruturante e é isso que vamos fazer para equilibrar as finanças do setor elétrico", afirmou.

Segundo Rufino, o reajuste tarifário extraordinário será "inevitável" para algumas distribuidoras.

Além do custo que deixará de ser bancado pelo Tesouro, as distribuidoras terão que arcar com o aumento de 46% na tarifa de Itaipu, válido a partir de 1.º de janeiro, e que também será repassado à tarifa por meio de reajustes extras.

Rufino evitou dizer se as tarifas de energia vão subir mais neste ano do que no ano passado.

"Não agrada a ninguém ter que aumentar as tarifas. Ninguém gosta disso. Mas também não adianta viver num mundo de ilusão. Se o custo efetivamente está em outro patamar, a única forma de alcançar a sustentabilidade é termos o realismo tarifário", afirmou.

"Faremos o que precisar ser feito para que a sustentabilidade econômico-financeira do setor seja preservada", acrescentou Rufino.

O diretor-geral disse que a análise e autorização de pedidos de reajustes extraordinários são competência da Aneel, que tem autonomia e obrigação de fazer o que for necessário para preservar o setor.

Rufino explicou que não é preciso aval da presidente Dilma para que eles sejam feitos.

"Certamente o que for necessário fazer em termos de reajuste ou revisão extraordinária será feito. Mas o patamar desse reajuste eu ainda não sei qual será", disse Rufino.

"A forma de alcançar a sustentabilidade é ter uma tarifa realista, que representa o efetivo custo do setor elétrico", acrescentou.

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Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, admitiu que as tarifas de energia terão reajustes extraordinários neste ano.

Com o fim dos aportes do Tesouro Nacional para o setor elétrico, o mecanismo, tecnicamente chamado de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), é uma medida necessária para manter a sustentabilidade econômico-financeira das empresas.

"Naturalmente isso vai ter uma pressão no custo das concessionárias e é legítimo que elas possam pedir uma revisão extraordinária. É a isso que o ministro se referiu como solução estruturante e é isso que vamos fazer para equilibrar as finanças do setor elétrico", afirmou.

Segundo Rufino, o reajuste tarifário extraordinário será "inevitável" para algumas distribuidoras.

Além do custo que deixará de ser bancado pelo Tesouro, as distribuidoras terão que arcar com o aumento de 46% na tarifa de Itaipu, válido a partir de 1.º de janeiro, e que também será repassado à tarifa por meio de reajustes extras.

Rufino evitou dizer se as tarifas de energia vão subir mais neste ano do que no ano passado.

"Não agrada a ninguém ter que aumentar as tarifas. Ninguém gosta disso. Mas também não adianta viver num mundo de ilusão. Se o custo efetivamente está em outro patamar, a única forma de alcançar a sustentabilidade é termos o realismo tarifário", afirmou.

"Faremos o que precisar ser feito para que a sustentabilidade econômico-financeira do setor seja preservada", acrescentou Rufino.

O diretor-geral disse que a análise e autorização de pedidos de reajustes extraordinários são competência da Aneel, que tem autonomia e obrigação de fazer o que for necessário para preservar o setor.

Rufino explicou que não é preciso aval da presidente Dilma para que eles sejam feitos.

"Certamente o que for necessário fazer em termos de reajuste ou revisão extraordinária será feito. Mas o patamar desse reajuste eu ainda não sei qual será", disse Rufino.

"A forma de alcançar a sustentabilidade é ter uma tarifa realista, que representa o efetivo custo do setor elétrico", acrescentou.

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