Economia

Superávit primário fica em 4,25% até 2007

O governo Lula decidiu manter a meta de superávit primário em 4,25% até 2007. A decisão consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2005, a ser apresentado ao Congresso Nacional. A proposta de superávit contra-cíclico foi descartada. Pela medida, defendida pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o governo aumentaria os investimentos em […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

O governo Lula decidiu manter a meta de superávit primário em 4,25% até 2007. A decisão consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2005, a ser apresentado ao Congresso Nacional. A proposta de superávit contra-cíclico foi descartada. Pela medida, defendida pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o governo aumentaria os investimentos em períodos de crise e seria obrigado a reduzir as despesas quando a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) estivesse acelerada.

A manutenção do aperto fiscal do governo não surpreendeu os analistas de bancos. Em boletim distribuído ontem (15/4), antes da divulgação da LDO, o Credit Suisse First Boston (CSFB) afirmava que não esperava uma alteração. A postura conservadora quanto à meta também pode encontrar uma explicação no clima conturbado que o mercado financeiro viveu ontem. Na quinta-feira, o JP Morgan reduziu a recomendação de compra dos títulos brasileiros argumentando, entre outros fatores, que o Brasil enfrenta problemas fiscais.

O superávit primário (receita menos despesas do setor público, sem contar o pagamento de juros) indica quanto o setor público planeja economizar para pagar os encargos das dívidas. A meta de 2003 e de 2004 também foi fixada em 4,25%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

MDIC quer ampliar Programa Reintegra a partir de 2025, diz Alckmin

Selic deve subir 0,25 ponto percentual e tamanho do ciclo depende dos EUA, diz economista da ARX

Lula sanciona projeto de desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia

Haddad vê descompasso nas expectativas sobre decisões dos Bancos Centrais globais em torno dos juros