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Superávit primário do setor público é de 5,05% PIB

O setor público não-financeiro registrou superávit de R$ 4,3 bilhões no mês julho, conforme relatório sobre Política Fiscal divulgado nesta sexta-feira (29/8) pelo Banco Central. O governo central (governo federal, INSS e BC) apresentou saldo positivo de R$ 3,3 bilhões e as empresas estatais também foram superavitárias em R$ 1 bilhão. Já os governos regionais […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h36.

O setor público não-financeiro registrou superávit de R$ 4,3 bilhões no mês julho, conforme relatório sobre Política Fiscal divulgado nesta sexta-feira (29/8) pelo Banco Central. O governo central (governo federal, INSS e BC) apresentou saldo positivo de R$ 3,3 bilhões e as empresas estatais também foram superavitárias em R$ 1 bilhão. Já os governos regionais (estados e municípios) tiveram déficit de R$ 16 milhões.

No ano, o superávit primário do setor público soma R$ 44,3 bilhões, ou 5,05% do Produto Interno Bruto (PIB), comparado a R$ 32,9 bilhões (4,48 do PIB) em igual período do ano passado. No acumulado do ano, o governo central contribuiu com R$ 32,7 bilhões (3,73% do PIB), os governos regionais com R$ 9 bilhões (1,03% do PIB) e as empresas estatais, com R$ 2,6 bilhões (0,30% do PIB).

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Os juros nominais totalizaram R$ 15 bilhões no mês de julho, comparativamente a R$ 9 bilhões apropriados em junho, como resultado do acréscimo das operações de "swap" cambial, que registraram resultado desfavorável de R$ 924 milhões no mês, contra resultado favorável em R$ 2,6 bilhões verificado em junho.

A dívida líquida do setor público subiu em julho para R$ 877,2 bilhões, ou 57% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho, o total era de R$ 856,4 bilhões, ou 55,5% do PIB. A desvalorização cambial no mês contribuiu para a elevação de R$ 8,9 bilhões na dívida, sendo R$ 2,8 bilhões referentes à Dívida Mobiliária Interna indexada ao dólar e R$ 6,1 bilhões referentes à dívida externa líquida.

De acordo com relatório sobre Política Fiscal, a dívida mobiliária federal fora do Banco Central totalizou R$ 690 bilhões, o que corresponde a 44,8% do PIB. Houve aumento de R$ 20,6 bilhões (3,1%) em relação ao mês anterior. Os principais fatores que determinaram esse resultado foram as emissões líquidas de R$ 6,4 bilhões no mercado primário e a desvalorização de 3,26% em relação ao dólar.

O relatório informa ainda que em julho foram emitidas Letras do Tesouro Nacional (LTNs) no valor de R$ 12,8 bilhões.

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