Super Mario ataca novamente com programa de € 1,1 trilhão
Banco Central Europeu anuncia compra de títulos no valor de 1,1 trilhão de euros para evitar a deflação e reanimar crescimento no continente
João Pedro Caleiro
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 12h47.
São Paulo - Mario Draghi , presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), anunciou hoje um novo programa de compra de títulos com valor total de US$ 1,3 trilhão (€1,1 trilhão), no teto das expectativas do mercado.
Serão € 60 bilhões por mês entre março de 2015 e setembro de 2016 de compras de títulos públicos e privados. A impressão de dinheiro nessa modalidade é conhecida como Quantitative Easing (QE) e foi usada nos Estados Unidos após a crise financeira de 2008.
A iniciativa tem como objetivo reanimar a economia europeia e evitar o risco de uma espiral deflacionária a exemplo do que ocorreu no Japão nos anos 90.
Os preços estão caindo na Europa, cada vez mais longe do objetivo do BCE, que é de uma inflação abaixo mas próxima de 2%.
As taxas de juros foram mantidas em 0,05%. Os mercados reagiram empurrando o euro para seu menor nível em mais de uma década.
É a atitude mais significativa do BCE desde que Draghi se comprometeu em meados de 2012 a fazer "o que for necessário" para salvar a economia do continente.
São Paulo - Mario Draghi , presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), anunciou hoje um novo programa de compra de títulos com valor total de US$ 1,3 trilhão (€1,1 trilhão), no teto das expectativas do mercado.
Serão € 60 bilhões por mês entre março de 2015 e setembro de 2016 de compras de títulos públicos e privados. A impressão de dinheiro nessa modalidade é conhecida como Quantitative Easing (QE) e foi usada nos Estados Unidos após a crise financeira de 2008.
A iniciativa tem como objetivo reanimar a economia europeia e evitar o risco de uma espiral deflacionária a exemplo do que ocorreu no Japão nos anos 90.
Os preços estão caindo na Europa, cada vez mais longe do objetivo do BCE, que é de uma inflação abaixo mas próxima de 2%.
As taxas de juros foram mantidas em 0,05%. Os mercados reagiram empurrando o euro para seu menor nível em mais de uma década.
É a atitude mais significativa do BCE desde que Draghi se comprometeu em meados de 2012 a fazer "o que for necessário" para salvar a economia do continente.