Subsídio agrícola manterá maior fatia no orçamento da UE
38 por cento do orçamento do bloco deve ser consumido pelos subsídios no período 2014-2020
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 17h54.
Bruxelas - Os subsídios à agricultura continuarão a consumir a maior fatia do orçamento da União Europeia até 2020, apesar de uma queda de 13 por cento no futuro com as despesas agrícolas, como parte de um acordo fechado pelos líderes da UE nesta sexta-feira.
A supremacia da agricultura no orçamento ficou assegurada depois que a França e outras nações agrícolas frustraram as tentativas da Grã-Bretanha e seus aliados do norte da Europa de deslocar uma parte maior dos gastos da UE para novas medidas destinadas a impulsionar o crescimento e o emprego.
Como resultado, os subsídios agrícola, que consumirão 38 por cento do orçamento da UE no período 2014-2020, o equivalente a 363 bilhões de euros (485,7 milhões dólares) do total de 960 bilhões de euros, ou seja, cerca de 50 bilhões de euros por ano.
Isso já é uma redução significativa em comparação com os 417 bilhões de euros à agricultura no atual orçamento de sete anos, mas os partidários da Política Agrícola Comum do bloco europeu (PAC), iniciada há 50 anos, vão argumentar que resultado poderia ter sido muito pior.
O presidente francês, François Hollande, foi rápido ao reivindicar a vitória nas negociações, dizendo que a França tinha conseguido manter seus subsídios agrícolas, enquanto outras nações tiveram os delas cortados.
"A participação relativa das despesas agrícolas no orçamento europeu vai diminuir, mas tenho certeza de que foram preservados a recursos destinados para os nossos agricultores", disse ele em coletiva de imprensa, no final das negociações de 24 horas de duração.
O comissário da área agrícola da UE, o romeno Dacian Ciolos, afirmou que o acordo confirma a importância da política agrícola europeia para os 50 por cento dos cidadãos da UE que vivem em áreas rurais.
"Os líderes da UE reiteraram a sua confiança em uma PAC modernizada e reconheceram a importante contribuição da agricultura e das áreas rurais para a economia da UE", disse ele em um comunicado.
A única discordância total coube ao poderoso lobby do setor agrícola europeu, acostumado a ver os seus subsídios protegidos em orçamentos anteriores da UE.
"A decisão vai significar uma redução de 15 por cento em despesas da PAC, ameaçando o emprego de 40 milhões de pessoas no setor agro-alimentar e milhões mais em áreas rurais", afirmou em comunicado o lobby agrícola Copa-Cogeca.
Bruxelas - Os subsídios à agricultura continuarão a consumir a maior fatia do orçamento da União Europeia até 2020, apesar de uma queda de 13 por cento no futuro com as despesas agrícolas, como parte de um acordo fechado pelos líderes da UE nesta sexta-feira.
A supremacia da agricultura no orçamento ficou assegurada depois que a França e outras nações agrícolas frustraram as tentativas da Grã-Bretanha e seus aliados do norte da Europa de deslocar uma parte maior dos gastos da UE para novas medidas destinadas a impulsionar o crescimento e o emprego.
Como resultado, os subsídios agrícola, que consumirão 38 por cento do orçamento da UE no período 2014-2020, o equivalente a 363 bilhões de euros (485,7 milhões dólares) do total de 960 bilhões de euros, ou seja, cerca de 50 bilhões de euros por ano.
Isso já é uma redução significativa em comparação com os 417 bilhões de euros à agricultura no atual orçamento de sete anos, mas os partidários da Política Agrícola Comum do bloco europeu (PAC), iniciada há 50 anos, vão argumentar que resultado poderia ter sido muito pior.
O presidente francês, François Hollande, foi rápido ao reivindicar a vitória nas negociações, dizendo que a França tinha conseguido manter seus subsídios agrícolas, enquanto outras nações tiveram os delas cortados.
"A participação relativa das despesas agrícolas no orçamento europeu vai diminuir, mas tenho certeza de que foram preservados a recursos destinados para os nossos agricultores", disse ele em coletiva de imprensa, no final das negociações de 24 horas de duração.
O comissário da área agrícola da UE, o romeno Dacian Ciolos, afirmou que o acordo confirma a importância da política agrícola europeia para os 50 por cento dos cidadãos da UE que vivem em áreas rurais.
"Os líderes da UE reiteraram a sua confiança em uma PAC modernizada e reconheceram a importante contribuição da agricultura e das áreas rurais para a economia da UE", disse ele em um comunicado.
A única discordância total coube ao poderoso lobby do setor agrícola europeu, acostumado a ver os seus subsídios protegidos em orçamentos anteriores da UE.
"A decisão vai significar uma redução de 15 por cento em despesas da PAC, ameaçando o emprego de 40 milhões de pessoas no setor agro-alimentar e milhões mais em áreas rurais", afirmou em comunicado o lobby agrícola Copa-Cogeca.