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Subsídios à energia alcançam US$ 5,3 trilhões, diz FMI

O fundo disse que os subsídios à energia no mundo chegarão a US$ 5,3 trilhões, mais do que o montante destinado à saúde

Um reator termonuclear em construção é visto em Saint-Paul-les-Durance, França (Boris Horvat/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 20h07.

Washington - O Fundo Monetário Internacional advertiu nesta segunda-feira sobre os subsídios à energia no mundo, alertando que chegarão a 5,3 trilhões de dólares neste ano, mais do que o montante do gasto público destinado à saúde.

"Essas estimativas são chocantes", afirmou o FMI em um relatório, indicando que se trata de um dos fatores negativos mais importantes para o crescimento econômico, já que tem efeitos adversos sobre a eficiência, o crescimento e a desigualdade.

Segundo o relatório, a soma representa 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

O FMI questiona há algum tempo esse tipo de subsídios, definidos como a diferença entre os preços pagos pelos consumidores pela energia e seu custo real, que pesaria nas finanças públicas e aceleraria o aquecimento global.

Segundo o Fundo, a China é de longe o país que mais destina dinheiro a subsídios energéticos, com 2,3 trilhões de dólares por ano, seguido por Estados Unidos (699 bilhões) e Rússia (335 bilhões).

Globalmente, os subsídios mais do que duplicaram desde 2011, afirmou o FMI. O Fundo recomendou aos países que aplicam subsídios que aumentem os preços da energia gradualmente para refletir seus preços reais, uma ação que pode dar aos governos espaço para reduzir alguns impostos, incrementar o gasto público em infraestrutura, saúde e educação e financiar as transferências de renda aos mais pobres.

Recentemente, o FMI condicionou sua ajuda à Ucrânia à realização de reformas no setor energético, incluída uma redução dos subsídios.

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Washington - O Fundo Monetário Internacional advertiu nesta segunda-feira sobre os subsídios à energia no mundo, alertando que chegarão a 5,3 trilhões de dólares neste ano, mais do que o montante do gasto público destinado à saúde.

"Essas estimativas são chocantes", afirmou o FMI em um relatório, indicando que se trata de um dos fatores negativos mais importantes para o crescimento econômico, já que tem efeitos adversos sobre a eficiência, o crescimento e a desigualdade.

Segundo o relatório, a soma representa 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

O FMI questiona há algum tempo esse tipo de subsídios, definidos como a diferença entre os preços pagos pelos consumidores pela energia e seu custo real, que pesaria nas finanças públicas e aceleraria o aquecimento global.

Segundo o Fundo, a China é de longe o país que mais destina dinheiro a subsídios energéticos, com 2,3 trilhões de dólares por ano, seguido por Estados Unidos (699 bilhões) e Rússia (335 bilhões).

Globalmente, os subsídios mais do que duplicaram desde 2011, afirmou o FMI. O Fundo recomendou aos países que aplicam subsídios que aumentem os preços da energia gradualmente para refletir seus preços reais, uma ação que pode dar aos governos espaço para reduzir alguns impostos, incrementar o gasto público em infraestrutura, saúde e educação e financiar as transferências de renda aos mais pobres.

Recentemente, o FMI condicionou sua ajuda à Ucrânia à realização de reformas no setor energético, incluída uma redução dos subsídios.

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