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Strauss-Khan elogia Brasil e pede coordenação mundial para sair da crise

São Paulo - O diretor-gerente do Fórum Monetário Internacional, Dominique Strauss-Khan, instou hoje os países à cooperação mundial como receita para sair da crise e louvou a resistência das economias de países emergentes como o Brasil, mas alertou que o seu sucesso está ligado ao desenvolvimento dos outros países. Strauss-Khan apelou à coordenação em momentos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2010 às 15h47.

São Paulo - O diretor-gerente do Fórum Monetário Internacional, Dominique Strauss-Khan, instou hoje os países à cooperação mundial como receita para sair da crise e louvou a resistência das economias de países emergentes como o Brasil, mas alertou que o seu sucesso está ligado ao desenvolvimento dos outros países.

Strauss-Khan apelou à coordenação em momentos difíceis como o atual e assegurou que o contexto de recessão econômica mundial ensinou que o fenômeno da globalização existe e não se trata de "discursos ou conferências", segundo disse durante sua intervenção em um debate em São Paulo organizado pelo canal de televisão "GloboNews".

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Na sua opinião, existe a necessidade de estabelecer "uma coordenação central" entre todas as economias, mas descartou que esse princípio signifique que "todos os países devem aplicar a mesma política".

Depois do debate intitulado "Economia global no mundo pós-crise", o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) se referiu concretamente à situação da Grécia e descartou que a solução definitiva possa chegar no final deste ano.

Strauss-Kahn se mostrou esperançoso de que a grande volatilidade que se vive nos mercados financeiros cairá paulatinamente nos próximos meses e que no fim do ano a situação será mais normal.

Ele elogiou a evolução da economia brasileira frente à crise, mas assinalou que é preciso seguir trabalhando para assegurar a continuidade do crescimento econômico.

"A história do Brasil é uma história de sucesso, mas o sucesso não dura para sempre e pode ser destruído", disse.

O líder do organismo multilateral assegurou que o crescimento dos países emergentes é um bálsamo em um contexto de recessão e que traz boas "perspectivas para a economia" em seu conjunto.

"Estamos orgulhosos do Brasil. Os resultados estão aí, mas o país tem que ter em mente que seu sucesso está ligado ao sucesso dos demais", disse.

O diretor do FMI deve visitar esta tarde a Universidade de São Paulo antes de se deslocar para Brasília onde irá se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega

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