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Standard & Poor;s melhora expectativa de bancos brasileiros

São Paulo, 30 de abril (Portal EXAME) O bom andamento das reformas fiscal e da Previdência, além do aumento da credibilidade do Brasil junto aos investidores, ajuda a melhorar a imagem dos bancos brasileiros no exterior. A agência de classificação de risco Standard & Poor s (S&P) melhorou a perspectiva de 19 instituições financeiras que […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

São Paulo, 30 de abril (Portal EXAME) O bom andamento das reformas fiscal e da Previdência, além do aumento da credibilidade do Brasil junto aos investidores, ajuda a melhorar a imagem dos bancos brasileiros no exterior. A agência de classificação de risco Standard & Poor s (S&P) melhorou a perspectiva de 19 instituições financeiras que atuam no Brasil. A tendência das notas foi alterada de negativa para estável, dentro de duas escalas: a Global, que avalia a capacidade da empresa em honrar compromissos em moeda estrangeira, em comparação a companhias do mundo interior; e a escala nacional Brasil, que considera a saúde da empresa para cumprir compromissos em moeda nacional, a partir do contexto político e econômico do país.

A perspectiva estável sinaliza que a agência não vê necessidade de alterar a nota da empresa dentro do cenário atual, ao passo que a classificação anterior (negativa) indicava a tendência da S&P em rebaixar a classificação. Na lista de instituições consideradas mais seguras estão bancos nacionais, como Bradesco, Votorantim e Itaú, bem como companhias internacionais e filiais, entre elas Citibank, Santander e BankBoston Asset Management.

Em nota oficial, a agência explica que a perspectiva estável reflete o fortalecimento da posição fiscal do Brasil. A qualidade do ajuste fiscal em andamento e uma queda sustentada da carga da dívida do governo apóiam-se no compromisso do governo em aprovar a reforms fiscal e da Previdência , diz o texto. A Standard & Poor s espera que essas importantes reformas sejam legisladas, refletindo um amplo reconhecimento político necessário para se garantir a viabilidade fiscal do Brasil no longo prazo. Os projetos das reformas serão entregas ao Congresso hoje.

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