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Previsão do tempo: baixa umidade permanece em quase todo o país neste domingo, aponta Inmet

Entre os estados mais afetados estão Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Goiás

Agência o Globo
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Publicado em 15 de setembro de 2024 às 08h53.

Em meio a uma onda de seca e altas temperaturas em parte do país, a baixa umidade segue por quase todo o Brasil neste domingo. O alerta é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Entre os estados mais atingidos (com umidade entre 20% e 30%) estão: Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Junto com o alerta, o Inmet também dá algumas instruções para os moradores dessas regiões: beba bastante líquido; evite desgaste físico nas horas mais secas; evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Em Manaus (AM), a máxima para domingo é de 39ºC. Em Belém (PA), de 34ºC. Em São Paulo (SP), com o clima mais ameno, a máxima é de 23ºC. No Rio de Janeiro (RJ), a temperatura pode variar entre 18ºC e 33ºC. No Centro-Oeste, em Brasília (DF), entre 15ºC e 31ºC.

Em Porto Alegre (RS), a mínima é de 12ºC e a máxima de 17ºC. Em Florianópolis (SC), a temperatura pode variar entre 16ºC e 20ºC.

Risco de tempestades

No Paraná, no sul do Mato Grosso do Sul, no interior de São Paulo e no norte de Santa Catarina, o alerta de tempestade que começou no sábado segue até o começo desta tarde, com risco potencial de ventos intensos e queda de granizo.

Alta de queimadas

A partir da seca, o Brasil vem sofrendo com a alta de queimadas, que leva consequências às cidades do Norte e do Sul. Isso também contribui para o aumento das temperaturas. Além dos municípios do Norte estarem sofrendo com as queimadas da própria Amazônia, os estados do Sul e do Sudeste recebem a fumaça, já que um corredor de vento se desloca do Norte ao Sul do país, no momento.

No último final de semana, foram registrados 7028 focos de calor no país, de acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em julho e agosto, o número bateu recorde em diversos locais, inclusive na Amazônia, onde o nível de chuva está abaixo do normal, afetando as bacias hidrográficas e tornando a vegetação mais suscetível ao fogo.

De acordo com os dados da IQAir, Porto Velho, Rio Branco e São Paulo tiveram as piores qualidades de ar do mundo, no domingo, 8. Coordenadora do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da PUC-Rio, Adriana Gioda explica que os valores estavam mais de 10 vezes acima do limite seguro recomendado pela OMS.

"Ou seja, toda a população (dessas cidades) pode apresentar riscos de manifestação de doenças respiratórias e cardiovasculares. Além de aumentar a possibilidade de mortes prematuras em grupos de risco", afirma a especialista.

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