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Lula vive maus momentos, diz <EM>The Economist</EM>

Revista britânica fala sobre a crise política do governo Lula, agravada pelo fraco desempenho econômico do país no trimestre

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h42.

Queda na popularidade, crescimento econômico fraco e denúncias de corrupção. Trata-se de uma fase nada animadora para um governo com pretensões de se reeleger, diz a revista britânica The Economist, sobre a atual situação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A dose de más notícias não chega a ser fatal aos projetos eleitorais do presidente, mas certamente irá enfraquecer a base do governo, uma mistura perigosa de partidos da esquerda, do centro e da ala conservadora. The Economist menciona a reportagem publicada pela revista Veja, da Editora Abril, que também publica a Revista EXAME, que denuncia um esquema de corrupção envolvendo os Correios e parlamentares, liderados pelo deputado Roberto Jefferson (PTB), membro da base aliada ao governo.

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Duas outras notícias agravaram ainda mais o cenário. Números oficiais indicam crescimento econômico de apenas 0,3% no primeiro trimestre. Além disso, outra pesquisa mostrou queda no índice de popularidade do governo Lula.

De acordo com a revista britânica, uma reforma ministerial seria bem-vinda, já que muitos aliados reclamam que o PT não tem dividido o poder. Enquanto a crise política perdurar, é provável que as reformas econômicas que interessam ao país não sejam discutidas pelo Legislativo

"Existem poucos sinais de que Lula irá reformar as falhas no sistema partidário que estimulam os indicados políticos a apelar para o suborno", diz a reportagem. Em vez disso, diz The Economist, Lula parece apostar que, até as eleições de 2006, os eleitores terão esquecido as más notícias de hoje.

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