Economia

SP puxou alta do desemprego em fevereiro, diz IBGE

Somente São Paulo viu a taxa subir de forma significativa na comparação de janeiro com fevereiro


	Comércio em São Paulo: somente São Paulo viu a taxa subir de forma significativa na comparação de janeiro com fevereiro
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Comércio em São Paulo: somente São Paulo viu a taxa subir de forma significativa na comparação de janeiro com fevereiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 13h20.

Rio - O aumento da taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de janeiro para fevereiro, de 7,6% para 8,2%, foi puxada pelo desempenho da região metropolitana de São Paulo.

Embora na comparação com fevereiro de 2015 tenha havido aumento em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), somente São Paulo viu a taxa subir de forma significativa na comparação de janeiro com fevereiro. A taxa de desemprego em São Paulo passou de 8,1% em janeiro para 9,3% em fevereiro.

No segundo mês de 2015, a taxa em SP havia sido de 6,1%. A alta interanual de 3,2 pontos porcentuais foi maior do que a verificada na média das seis principais regiões metropolitanas do País, que ficou em 8,2% em fevereiro de 2016, ante 5,8% em igual mês do ano passado.

A região metropolitana com a menor taxa de desemprego foi o Rio de Janeiro, com 5,2%, contra 4,2% em fevereiro de 2015. A maior taxa foi registrada em Salvador, com 12,6%, ante 10,8% um ano antes. Recife registrou 10,4% em fevereiro, ante 7,0% em igual mês de 2015. Também avançaram, na mesma comparação, as taxas de Belo Horizonte (4,9% para 7,2%, neste ano) e Porto Alegre (4,7% para 6,4%).

Esta foi a última divulgação da PME, que será substituída pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDesempregoEstatísticasIBGEMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto