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Skaf diz que medidas do governo são positivas, mas pontuais

Segundo ele, essa e outras recentes medidas do governo, como a redução da taxa de juros, são apenas o começo

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, e o pesadelo da CPMF (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 18h09.

Rio de Janeiro – As medidas de estímulo ao crédito e de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, anunciadas esta semana pelo governo federal são positivas, mas pontuais. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Segundo ele, essa e outras recentes medidas do governo, como a redução da taxa de juros, são apenas o começo, é preciso ir além e melhorar as condições para que as empresas brasileiras tenham competitividade.

“Nossa preocupação hoje tem que ser a competitividade. O Brasil perdeu sua competitividade e produz hoje de forma cara. Aqui a energia é cara, o gás é caro, a logística é cara, falta infraestrutura, os juros são altos. Até pouco tempo, o câmbio estava completamente desequilibrado”, lembrou.

De acordo com Skaf, mesmo as indústrias “mais modernas” de outros países não conseguiriam ser competitivas no Brasil. “Se você pegar as indústrias mais modernas do mundo e puser aqui, ela perde sua competitividade, não por questões ligadas à fábrica, mas por questões conjunturais”, alertou.

Skaf negou que a redução do IPI e o estímulo ao crédito, que devem ampliar o consumo interno, sejam contraditórios à ideia de desenvolvimento sustentável, que será discutida na Rio+20, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em junho próximo.

As declarações foram feitas durante o lançamento, no Rio, de um espaço das federações das indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, que funcionará no período da Rio+20.

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Segundo ele, essa e outras recentes medidas do governo, como a redução da taxa de juros, são apenas o começo, é preciso ir além e melhorar as condições para que as empresas brasileiras tenham competitividade.

“Nossa preocupação hoje tem que ser a competitividade. O Brasil perdeu sua competitividade e produz hoje de forma cara. Aqui a energia é cara, o gás é caro, a logística é cara, falta infraestrutura, os juros são altos. Até pouco tempo, o câmbio estava completamente desequilibrado”, lembrou.

De acordo com Skaf, mesmo as indústrias “mais modernas” de outros países não conseguiriam ser competitivas no Brasil. “Se você pegar as indústrias mais modernas do mundo e puser aqui, ela perde sua competitividade, não por questões ligadas à fábrica, mas por questões conjunturais”, alertou.

Skaf negou que a redução do IPI e o estímulo ao crédito, que devem ampliar o consumo interno, sejam contraditórios à ideia de desenvolvimento sustentável, que será discutida na Rio+20, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em junho próximo.

As declarações foram feitas durante o lançamento, no Rio, de um espaço das federações das indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, que funcionará no período da Rio+20.

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