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Silveira diz que preço do dólar e do brent podem ajudar na distribuição de dividendos da Petrobras

Entretanto, o ministro de Minas e Energia não detalhou o valor que deve ser repassado aos acionistas

Alexandre Silveira afirmou que há uma correção de rota na Petrobras. Segundo ele, o aumento no valor do dólar e do brent devem contribuir para isso (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 22 de abril de 2024 às 11h31.

Última atualização em 22 de abril de 2024 às 16h25.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 22, que há uma correção de rota na Petrobras e que o conselho de administração da companhia deve realizar uma distribuição de dividendos que será debatida em reunião nesta semana. Segundo ele, o aumento no valor do dólar e do brent devem contribuir para isso. Entretanto, ele não detalhou o valor que deve ser repassado aos acionistas. As declarações de Silvera foram feitas durante o Seminário Brasil Hoje, organizado pelo Esfera Brasil.

“Há elementos novos que serão avaliados pelo conselho de administração. Houve melhorias na oxigenação financeira da empresa com aumento do preço do brent e do dólar. Isso será considerado [pelo conselho para debater a distribuição de dividendos]. Também há questões de necessidade fazendárias que serão observadas”, disse.

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Silveira também minimizou interferências políticas na companhia. Segundo ele, a companhia é controlada pela União, com representantes indicados pelo governo. Mesmo assim, o ministro disse que a empresa se valorizou 30% entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024.

Relação com presidente da Petrobras

Questionado sobre a relação que mantém com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, Silveira não fez qualquer comentário. Entretanto, voltou a afirmar que todo cargo de confiança do governo é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Todo cargo de confiança é do presidente. Ele que decide quem entra e quem sai. Sobre a permanência de qualquer membro, a decisão é do presidente”, disse.

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