A estrutura do comércio atacadista, ao longo da década de 90, mostra um expressivo crescimento da participação do segmento de combustíveis, concentrando 35,5% do faturamento em 2000, segundo levantamento anual do IBGE.

Para o instituto, esse movimento reflete a entrada de novas empresas no mercado, combinado com aumentos dos preços dos combustíveis. Em contrapartida, o setor de alimentos, bebidas e fumo apresentou participação declinante, passando de 29,8% em 1990, para 17,9% em 2000.

Com representatividade menor no comércio varejista, o segmento de farmacêuticos e químicos apresentou uma participação significativa, passando de 6,5% em 1990 para 10,7% em 2000, o mesmo ocorrendo com o segmento mercadorias em geral, que passou de 4,1% para 9,3%.

O segmento material de construção, no entanto reduziu substancialmente sua participação, passando de 7,8% em 1990 para 2,7 em 2000.

A Pesquisa Anual do Comércio 2000 apresenta, ainda, a trajetória das maiores empresas dos principais segmentos dos comércios varejistas (hiper/supermercados, tecidos/artigos do vestuário, material de construção, produtos farmacêuticos, lojas de departamento/eletrodomésticos e móveis e outros) e atacadista (combustíveis, produtos alimentícios/bebidas e fumo, produtos farmacêuticos e químicos, máquinas e equipamentos industriais e agrícolas e outros.