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Serviços desaceleram e sugerem PIB fraco no 3º tri, diz FGV

A previsão do Ibre é que o PIB caia 0,3% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores

Serviços: "As pessoas podem estar optando por consumir menos serviços", observou o economista Silvio Sales (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 15h28.

Rio - A desaceleração do setor de serviços no mês de agosto aponta na direção de um Produto Interno Bruto (PIB) mais fraco no terceiro trimestre, disse o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Para ele, o segmento segue a tendência de outras áreas da economia brasileira, como a indústria, que têm mostrado pouco dinamismo e indicadores considerados ruins.

A previsão do Ibre é que o PIB caia 0,3% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. "A atividade econômica está muito oscilante e a própria confiança do setor de serviços está baixa", afirmou. Os serviços respondem por cerca de dois terços do PIB.

Sales também ressaltou que o setor de serviços tem pressionado os preços a taxas acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), justamente em um contexto de demanda arrefecida.

"As pessoas podem estar optando por consumir menos serviços", observou.

Na manhã desta quinta-feira, 17, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a renda nominal bruta dos serviços cresceu 6,6% em agosto ante agosto de 2012.

Em termos reais, o dado aponta queda na atividade, uma vez que a inflação de serviços chegou a 8,6% em 12 meses até agosto. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) ainda não tem um deflator oficial.

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Para ele, o segmento segue a tendência de outras áreas da economia brasileira, como a indústria, que têm mostrado pouco dinamismo e indicadores considerados ruins.

A previsão do Ibre é que o PIB caia 0,3% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. "A atividade econômica está muito oscilante e a própria confiança do setor de serviços está baixa", afirmou. Os serviços respondem por cerca de dois terços do PIB.

Sales também ressaltou que o setor de serviços tem pressionado os preços a taxas acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), justamente em um contexto de demanda arrefecida.

"As pessoas podem estar optando por consumir menos serviços", observou.

Na manhã desta quinta-feira, 17, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a renda nominal bruta dos serviços cresceu 6,6% em agosto ante agosto de 2012.

Em termos reais, o dado aponta queda na atividade, uma vez que a inflação de serviços chegou a 8,6% em 12 meses até agosto. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) ainda não tem um deflator oficial.

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