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Será que o pacto vai funcionar?

A opinião de empresários e líderes sindicais sobre a proposta de construir um consenso

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h48.

SALIM MATTAR
(presidente da Localiza Rent a Car)
Não creio em pacto social. Não vai dar em nada. Também não acredito em resultados
de uma política industrial. Não funcionam. Sempre que me dizem olha o exemplo
da Coréia , eu digo que ela fez e não deu muito certo. O país cresceu por
outras razões.

GUILHERME
LEAL
(presidente da Natura)
No primeiro ano, Lula terá de contrariar os interesses do funcionalismo
público. O que vejo como pacto é a sociedade se unindo para discutir uma
agenda. Numa democracia, a sociedade civil pode e deve pressionar o Congresso
para cumprir essa agenda.

AMARÍLIO
PROENÇA DE MACÊDO
(VP do grupo J. Macêdo)
Não acredito no que não sei o que é. Não sei qual é esse pacto. Estou muito
interessado, tanto em conhecer como em colaborar. Articulei o Pacto de Cooperação
no Ceará em 1986, e sei que sem diálogo só se faz corporativismo.

JOÃO FELÍCIO
(presidente da CUT)
Estou muito otimista. Nunca tivemos oportunidade de debater uma agenda mais
ampla, sempre ficamos restritos a pedir reajuste e discutir greve. Agora
o Lula vai inaugurar uma nova forma de fazer política, vai criar mecanismos
de participação social.

PAULINHO
(presidente da Força Sindical)
Um pacto social, pelo que a gente conhece, é um pacto em que todo mundo
perde. Se for isso, para o trabalhador é muito difícil. Minha impressão
é que um pacto deveria centrar esforços para aprovar as reformas fiscal,
tributária e previdenciária.

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SALIM MATTAR
(presidente da Localiza Rent a Car)
Não creio em pacto social. Não vai dar em nada. Também não acredito em resultados
de uma política industrial. Não funcionam. Sempre que me dizem olha o exemplo
da Coréia , eu digo que ela fez e não deu muito certo. O país cresceu por
outras razões.

GUILHERME
LEAL
(presidente da Natura)
No primeiro ano, Lula terá de contrariar os interesses do funcionalismo
público. O que vejo como pacto é a sociedade se unindo para discutir uma
agenda. Numa democracia, a sociedade civil pode e deve pressionar o Congresso
para cumprir essa agenda.

AMARÍLIO
PROENÇA DE MACÊDO
(VP do grupo J. Macêdo)
Não acredito no que não sei o que é. Não sei qual é esse pacto. Estou muito
interessado, tanto em conhecer como em colaborar. Articulei o Pacto de Cooperação
no Ceará em 1986, e sei que sem diálogo só se faz corporativismo.

JOÃO FELÍCIO
(presidente da CUT)
Estou muito otimista. Nunca tivemos oportunidade de debater uma agenda mais
ampla, sempre ficamos restritos a pedir reajuste e discutir greve. Agora
o Lula vai inaugurar uma nova forma de fazer política, vai criar mecanismos
de participação social.

PAULINHO
(presidente da Força Sindical)
Um pacto social, pelo que a gente conhece, é um pacto em que todo mundo
perde. Se for isso, para o trabalhador é muito difícil. Minha impressão
é que um pacto deveria centrar esforços para aprovar as reformas fiscal,
tributária e previdenciária.

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