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Semana mostra que novo governo tem credibilidade no mercado

o que mostra que a credibilidade do futuro governo existe. Mas o caso da prefeitura de São Paulo deixou claro que ainda há um longo caminho pela frente até que as apreensões sejam totalmente superadas , diz o relatório semanal do Lloyds TSB. Os economistas do banco acreditam que a reação do mercado foi descabida […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

o que mostra que a credibilidade do futuro governo existe. Mas o caso da prefeitura de São Paulo deixou claro que ainda há um longo caminho pela frente até que as apreensões sejam totalmente superadas , diz o relatório semanal do Lloyds TSB.

Os economistas do banco acreditam que a reação do mercado foi descabida já que não se tratava de um calote na União -, mas também serviu para mostrar que uma parcela expressiva do mercado está insegura e nervosa nesta fase que antecede a mudança de governo. Um evidente exagero? Sem dúvida, mas é assim que o mercado funciona e

é irreal acreditar que isso possa ser mudado de uma hora para outra , diz o Lloyds.

De qualquer forma, é evidente que o mercado está na fase do esperar para ver , como diz o Lloyds. Esta postura nos faz acreditar que a taxa de câmbio (variável chave, é sempre bom repetir) ceda com muita rapidez, mesmo se levarmos em consideração que o patamar atual é exagerado , diz o banco. Patamar este que deve impulsionar a inflação para perto de 9,3% no final deste ano. Segundo o banco, a queda do dólar deve ser gradativa, apesar da excelente performance recente da balança comercial, que deve fechar o ano com superávit perto de 12 bilhões de dólares (contra 2,7 bilhões em 2001), reduzindo o déficit em contas correntes para algo próximo a 10 bilhões de dólares (contra déficit de 22,6 bilhões em 2001). bilhões).

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O dia

Ontem, o dólar fechou em baixa de 1,77%, cotado em 3,59 reais. O resultado não foi suficiente para recuperar as perdas causadas pelo mal entendido. Por outro lado, após três altas consecutivas, o risco-país brasileiro reverteu os ganhos no dia e fechou em baixa de 0,28%, a 1.780 pontos. O C-Bond também deixou de perder e terminou a quinta-feira em alta de 0,87%, a 57,875% do valor de face.

O mercado de câmbio já começa a sentir efeitos de engessamento pela proximidade de mais um vencimento de dívida pública. Na próxima quinta-feira (14/11) vence 1,9 bilhão de dólares em títulos cambiais. Dia 14 também é véspera de feriado, o que ajuda a diminuir a liquidez dos negócios. O Banco Central ainda não se pronunciou sobre o vencimento e alguns investidores já recompram em moeda a proteção cambial em títulos.

A Bovespa interrompeu a seqüência de quatro baixas e fechou em alta de 0,99%, aos 9.799 pontos, ignorando o dia negativo em Wall Street. O volume de negócios foi fraco, somou 417,568 milhões de reais o giro do dia anterior foi de 513,9 milhões de reais.

Para hoje, o único indicador previsto é a inflação do Rio de Janeiro, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fipe.

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