EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.
A ausência da cobrança da CPMF por mais de 4 meses pode trazer dificuldades para o governo atingir a meta estabelecida de superávit fiscal para este ano, de R$ 45,2 bilhões. Nos últimos três anos, essa meta, negociada com o FMI, foi alcançada.
Segundo análise do Lloyds TSB, dados preliminares da Receita Federal indicam que a carga tributária, nos três níveis de governo, subiu de 33,18% do PIB, em 2000, para 34,5%, em 2001. O aumento do ano passado se deve à arrecadação da CPMF. Como a meta de superávit é expressiva, sem a cobrança da CPMF será complicado chegar lá.
Ainda segundo a instituição, tudo indica que a Câmara dos Deputados irá votar na quarta-feira (24/04), a prorrogação da cobrança do imposto. No entanto, a partir de 18 de junho as perdas chegarão a R$ 2 bilhões.
Leia o relatório completo do Lloyds TSB aqui.