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Secretário da Economia diz que avaliação ruim do governo não preocupa

O secretário Caio Megale afirmou que o ritmo da retomada da economia está aquém do desejado, mas que as reformas devem alavancar os investimentos

Governo Bolsonaro recebeu a pior avaliação dos 100 dias iniciais de um presidente desde 1985, diz o DataFolha (Youtube/Reprodução)
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Reuters

Publicado em 8 de abril de 2019 às 13h17.

Última atualização em 8 de abril de 2019 às 13h56.

Rio de Janeiro — A queda na confiança no governo do presidente Jair Bolsonaro não preocupa o governo, que aposta na agenda de reformas macro e microeconômicas para destravar a economia e alavancar os investimentos, disse nesta segunda-feira o secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia, Caio Megale.

A avaliação foi feita em evento de resseguros promovido pela CNseg, no Rio de Janeiro, após pesquisa DataFolha divulgada no domingo ter apontado que o governo Bolsonaro recebeu a pior avaliação dos 100 dias iniciais de um presidente em primeiro mandato desde a redemocratização do país, em 1985.

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Megale reconheceu que o ritmo e o nível de retomada da economia estão aquém do desejado. Mas pontuou que o processo deverá ser acelerado, em especial com o andamento positivo da reforma da Previdência.

"O ritmo da economia vamos retomar no curto prazo com reformas, mas o nível da economia que já foi atingido em 2013 e 2014 demora um pouco mais para ser atingido", afirmou Megale.

"Mas é bom que seja de forma gradual e sustentável, e não de forma intempestiva que gera surtos de crescimento e depois grandes ressacas como no passado", acrescentou ele.

Para o secretário, a reforma da Previdência vai ser o gatilho para a recuperação da economia, uma vez que irá racionalizar os gastos do governo, abrindo espaço para mudanças tributárias adiante.

Megale aposta também na promoção de uma melhoria regulatória no país, com agenda de simplificações e desburocratizações, para melhoria na avaliação do governo Bolsonaro.

"Temos certeza que conforme essa agenda vai se realizando, as reformas vão avançando, a economia vai se recuperando, a confiança vai se consolidar", disse.

 

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