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Sazonalidade fez IPC recuar na 2ª quadrissemana, diz Fipe

O indicador da inflação paulistana no período desacelerou de 1,01% para 0,83%

IPC: ao passar de uma alta de 13,09% na primeira quadrissemana para 6,72% na segunda, as passagens aéreas cumprem um ritual sazonal (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 14h42.

São Paulo - A desaceleração da taxa de inflação medida na cidade de São Paulo pelo Índice de Preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro se deu muito por força da sazonalidade do período, avaliou o coordenador do índice, Rafael Costa Lima.

O indicador da inflação paulistana no período desacelerou de 1,01% para 0,83%, mas não chegou a configurar uma grande surpresa para o coordenador, que diz já estar esperando por esta desaceleração, a despeito de confessar ter sido pego pela magnitude da desaceleração da inflação dos alimentos. "Estávamos prevendo desaceleração em parte por motivos sazonais", reiterou Costa Lima.

A desaceleração da inflação do grupo Educação, por exemplo, de 5,19% para 3,61%, neste período é bastante comum. O impacto entra em janeiro e vai se reduzindo até zerar ao final do ciclo de um mês do aumento dos preços.

Da mesma forma, ao passar de uma alta de 13,09% na primeira quadrissemana para 6,72% na segunda, as passagens aéreas cumprem um ritual sazonal que consiste no início de um alívio que se concretiza no mês de março.

"Depois de passado o carnaval, as passagens aéreas começam a cair", explica o coordenador da Fipe. Somado a estes vetores de alívio inflacionário, de curto prazo, segundo Costa Lima, está também a redução do impacto de alta decorrentes do reajuste do preço do cigarro.

Do aumento médio total dos cigarros, de quase 16% anunciado em novembro de 2012, o IPC-Fipe capturou 12,23% na primeira quadrissemana. Agora na segunda quadrissemana entraram apenas 7,92%.

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A desaceleração da inflação do grupo Educação, por exemplo, de 5,19% para 3,61%, neste período é bastante comum. O impacto entra em janeiro e vai se reduzindo até zerar ao final do ciclo de um mês do aumento dos preços.

Da mesma forma, ao passar de uma alta de 13,09% na primeira quadrissemana para 6,72% na segunda, as passagens aéreas cumprem um ritual sazonal que consiste no início de um alívio que se concretiza no mês de março.

"Depois de passado o carnaval, as passagens aéreas começam a cair", explica o coordenador da Fipe. Somado a estes vetores de alívio inflacionário, de curto prazo, segundo Costa Lima, está também a redução do impacto de alta decorrentes do reajuste do preço do cigarro.

Do aumento médio total dos cigarros, de quase 16% anunciado em novembro de 2012, o IPC-Fipe capturou 12,23% na primeira quadrissemana. Agora na segunda quadrissemana entraram apenas 7,92%.

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