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Sarkozy pede mudanças na OMC

Presidente francês defende que as negociações comerciais possam ser feitas por blocos de países

Sarkozy quer mudanças nas regras da OMC (Jacky Naegelen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 16h45.

Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, considera que o sistema da Organização Mundial do Comércio (OMC) está superado, à vista do bloqueio durante oito anos da chamada Rodada de Doha, e pediu que sejam possíveis as discussões de bloco a bloco, sem necessidade de consenso.

Sarkozy fez estas declarações no discurso de encerramento de um colóquio sobre o 'Novo Mundo' com responsáveis políticos e empresariais internacionais.

Considerou que 'a Rodada de Doha fracassou porque foi concebida sobre equilíbrios que desapareceram', após ter insistido em que 'o que chamávamos de terceiro mundo já não existe, já que a China é a segunda maior economia do mundo, o PIB do Brasil superou o do Reino Unido e, em termos gerais, os países emergentes estão mais perto dos avançados do que dos menos avançados'.

Por essa razão, reivindicou como 'indispensável' que 'as concessões comerciais feitas pelos países avançados aos emergentes se traduzam em uma abertura equilibrada de seus mercados, sobretudo para os mercados públicos ou produtos industriais'.

Por outro lado, o presidente francês estimou que não basta fixar regras comerciais, mas as transações têm que levar em conta também outras de caráter sociolaboral e meio ambiental.

'Não é normal que todos os países da OIT (Organização Internacional do Trabalho) não tenham ratificado as nove normas básicas deste ente'.

Sarkozy ressaltou que a França quer que a Europa se aplique em 'uma política comercial baseada na reciprocidade'.

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Por essa razão, reivindicou como 'indispensável' que 'as concessões comerciais feitas pelos países avançados aos emergentes se traduzam em uma abertura equilibrada de seus mercados, sobretudo para os mercados públicos ou produtos industriais'.

Por outro lado, o presidente francês estimou que não basta fixar regras comerciais, mas as transações têm que levar em conta também outras de caráter sociolaboral e meio ambiental.

'Não é normal que todos os países da OIT (Organização Internacional do Trabalho) não tenham ratificado as nove normas básicas deste ente'.

Sarkozy ressaltou que a França quer que a Europa se aplique em 'uma política comercial baseada na reciprocidade'.

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