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Sarkozy critica a 'tentação liberal' britânica

O presidente francês ironizou mais uma vez as relações tumultuadas de Londres com a União Europeia

Sarkozy: "ainda existe uma tentação liberal e de desregulamentação do outro lado do Canal da Mancha, na qual eu não me reconheço" (Lionel Bonaventure/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 14h01.

Bruxelas - O presidente francês Nicolas Sarkozy criticou nesta sexta-feira, em Bruxelas, a "tentação desregulamentadora e liberal" dos britânicos e ironizou mais uma vez as relações tumultuadas de Londres com a União Europeia.

O primeiro-ministro britânico David Cameron chegou a Bruxelas na quinta-feira decidido a aprovar suas propostas liberais para relançar o crescimento europeu contidas em uma carta endereçada à UE com o apoio de onze outros países.

Segundo Sarkozy, "90% dos assuntos evocados na carta" convém para a França e Alemanha. "Mas de 10% a 15% dos assuntos eu considero impossível", acrescentou durante uma coletiva de imprensa, ressaltando a questão da concorrência.

"Ainda existe uma tentação liberal e de desregulamentação do outro lado do Canal da Mancha, na qual eu não me reconheço", explicou o presidente francês.

O presidente da UE Herman Van Rompuy, contudo, afirmou que "a maior parte da carta dos doze" foi retomada na declaração final da reunião. "Mas nós a completamos com outros elementos, pois o mercado interno não é o único caminho para reforçar o crescimento e o emprego", explicou.

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Segundo Sarkozy, "90% dos assuntos evocados na carta" convém para a França e Alemanha. "Mas de 10% a 15% dos assuntos eu considero impossível", acrescentou durante uma coletiva de imprensa, ressaltando a questão da concorrência.

"Ainda existe uma tentação liberal e de desregulamentação do outro lado do Canal da Mancha, na qual eu não me reconheço", explicou o presidente francês.

O presidente da UE Herman Van Rompuy, contudo, afirmou que "a maior parte da carta dos doze" foi retomada na declaração final da reunião. "Mas nós a completamos com outros elementos, pois o mercado interno não é o único caminho para reforçar o crescimento e o emprego", explicou.

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