Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Santander defende reforma financeira após reformas em andamento

Na visão do diretor do banco, o setor sofre com um excesso de regulamentação e direcionamento do crédito

Modo escuro

Continua após a publicidade
Santander: "O novo governo tem uma série de prioridades, mas o que deve ser pensado após essas reformas importantes deve ser a reforma do sistema financeiro" (foto/Site Exame)

Santander: "O novo governo tem uma série de prioridades, mas o que deve ser pensado após essas reformas importantes deve ser a reforma do sistema financeiro" (foto/Site Exame)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2017 às, 22h00.

São Paulo - O presidente do banco Santander, Sérgio Rial, defendeu que o governo federal coloque o sistema financeiro na fila das grandes reformas a serem realizadas no País.

Na visão do executivo, o setor sofre com um excesso de regulamentação e direcionamento do crédito, engessando a competição entre os bancos e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores.

"O novo governo tem uma série de prioridades, mas o que deve ser pensado após essas reformas importantes deve ser a reforma do sistema financeiro", ressaltou nesta segunda-feira, 24, durante debate realizado no Fórum Brasil Espanha.

Rial criticou, por exemplo, o "tabelamento" das cadernetas de poupanças, onde a destinação dos recursos é definida pelo Estado.

De acordo com as regras do Banco Central, 65% do saldo da poupança deve ser aplicado em financiamentos imobiliários, com taxas reguladas.

Para o presidente do Santander, é preciso realizar uma reforma inteligente de longo prazo.

"Nada de grandes audácias de curto prazo, mas uma sinalização para a transformação do sistema financeiro, para fazer que a hipoteca seja competitiva, que os bancos não tenham medo de poupança", exemplificou.

Rial avaliou ainda que a desregulamentação teria capacidade de aumentar a competição entre os bancos e a diversificação dos serviços oferecidos aos consumidores, sejam eles pessoas físicas ou empresas.

Com esse espaço ocupado pelos bancos, o governo federal teria maior disponibilidade para atuar no campo social, emendou Rial.

"Rever esses itens vai fazer com que o 's' do BNDES seja realmente importante", disse, referindo-se ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Últimas Notícias

Ver mais
Inflação volta a cair em outubro nos EUA, a 3% em 12 meses

Economia

Inflação volta a cair em outubro nos EUA, a 3% em 12 meses

Há 3 horas

Inflação cai na zona do euro para seu menor nível em mais de dois anos

Economia

Inflação cai na zona do euro para seu menor nível em mais de dois anos

Há 4 horas

PMI de serviços do EUA sobe em novembro para 55,8, maior valor desde maio de 2022

Economia

PMI de serviços do EUA sobe em novembro para 55,8, maior valor desde maio de 2022

Há 5 horas

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 7 mil, para 218 mil

Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 7 mil, para 218 mil

Há 6 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano

Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano

Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis

Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis

Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil

Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil

Poupança, CDB ou conta que rende? O que especialistas dizem sobre as aplicações
Minhas Finanças

Poupança, CDB ou conta que rende? O que especialistas dizem sobre as aplicações

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais