Economia

Saídas de dólares pela CC-5 em setembro totalizam US$ 1,386 bi

Analistas de banco estimam que o Banco Central deve ter gasto cerca de 2 bilhões de dólares com intervenções no mercado de câmbio em setembro. O total de dólar que deixou o país pela chamada CC-5 (contas de não residentes no país, veículo de remessas ao exterior por pessoas físicas e algumas transações jurídicas) atingiu […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.

Analistas de banco estimam que o Banco Central deve ter gasto cerca de 2 bilhões de dólares com intervenções no mercado de câmbio em setembro. O total de dólar que deixou o país pela chamada CC-5 (contas de não residentes no país, veículo de remessas ao exterior por pessoas físicas e algumas transações jurídicas) atingiu 1,386 bilhão de dólares em setembro contra 1,63 bilhão de dólares em agosto e 1,25 bilhão de dólares em julho.

Apesar de os volumes de remessas terem sido elevados nos últimos meses, o Banco Central divulgou que, do total de saídas pela CC-5 entre janeiro e agosto (5,5 bilhões de dólares), 1 bilhão de dólares foi feito em remessas de pessoas físicas e 2,1 bilhões de dólares foram remessas de empresas para finalidades declaradas.

O Banco Central sugere que parte importante deste valor de remessas de empresas seja para recompra de dívidas externas com desconto no exterior. Além dos valores de CC-5, o Banco Central divulgou o movimento do mercado de câmbio em setembro (que inclui, além da CC-5, os dados de mercado de câmbio comercial e os dados de mercado de câmbio financeiro). O saldo global do mercado em setembro foi negativo em 1 bilhão de dólares e, neste período, o saldo da posição vendida de bancos no mercado à vista reduziu-se em 961 milhões de dólares, afirma o BBV Banco.

Esses números indicam que o Banco Central deve ter feito intervenções no mercado de câmbio de cerca de 1,96 bilhão de dólares. De fato, as reservas internacionais do país estavam em 37,8 bilhões de dólares no início de setembro e encerraram o mês a 38,4 bilhões de dólares. A alta foi de apenas 600 milhões de dólares, apesar do ingresso de 3 bilhões de dólares de recursos do FMI nas reservas do país no dia 11 de setembro.

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