Saída da UE ameaça perspectiva econômica britânica, diz FMI
Estimava-se que a economia britânica cresceria 2,2% em 2016 e 2017, em relação a 2015, lembrou o Fundo Monetário Internacional
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 14h03.
A incerteza sobre o futuro do Reino Unido pelo referendo de saída da União Europeia de 23 de junho pesa sobre as perspectivas de crescimento econômico do país, alertou o FMI nesta quarta-feira.
Estimava-se que a economia britânica cresceria 2,2% em 2016 e 2017, em relação a 2015, lembrou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Entretanto, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a permanência na UE poderá pesar na perspectiva", indicou o Fundo.
Segundo o FMI a isso podem ser somados outros fatores, como "os golpes potenciais ao crescimento mundial".
O primeiro-ministro britânico David Cameron, que conseguiu um acordo com os demais Estados-membros para melhorar as condições da permanência britânica na UE, já advertiu que a saída do bloco europeu ameaçará a segurança nacional e a economia.
"Avaliar em quanto a decisão de abandonar a UE afetaria a economia é difícil, dado que os termos de ficar na UE estão sendo negociados e a natureza das relações com a UE depois da saída é desconhecida", estimou o FMI em sua última previsão das perspectivas britânicas.
Antes, inclusive, "o debate sobre a saída poderia abrir um período de incerteza que poderá impactar nos investimentos", acrescentou.
Cerca de 200 diretores de grandes empresas britânicas assinaram um manifesto publicado na terça-feira, avisando que abandonar a UE ameaçaria o emprego.
Além disso, a libra esterlina caiu nesta quarta-feira abaixo dos 1,40 dólares, seu nível mais baixo em sete anos, pela crescente preocupação com o referendo.
A incerteza sobre o futuro do Reino Unido pelo referendo de saída da União Europeia de 23 de junho pesa sobre as perspectivas de crescimento econômico do país, alertou o FMI nesta quarta-feira.
Estimava-se que a economia britânica cresceria 2,2% em 2016 e 2017, em relação a 2015, lembrou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Entretanto, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a permanência na UE poderá pesar na perspectiva", indicou o Fundo.
Segundo o FMI a isso podem ser somados outros fatores, como "os golpes potenciais ao crescimento mundial".
O primeiro-ministro britânico David Cameron, que conseguiu um acordo com os demais Estados-membros para melhorar as condições da permanência britânica na UE, já advertiu que a saída do bloco europeu ameaçará a segurança nacional e a economia.
"Avaliar em quanto a decisão de abandonar a UE afetaria a economia é difícil, dado que os termos de ficar na UE estão sendo negociados e a natureza das relações com a UE depois da saída é desconhecida", estimou o FMI em sua última previsão das perspectivas britânicas.
Antes, inclusive, "o debate sobre a saída poderia abrir um período de incerteza que poderá impactar nos investimentos", acrescentou.
Cerca de 200 diretores de grandes empresas britânicas assinaram um manifesto publicado na terça-feira, avisando que abandonar a UE ameaçaria o emprego.
Além disso, a libra esterlina caiu nesta quarta-feira abaixo dos 1,40 dólares, seu nível mais baixo em sete anos, pela crescente preocupação com o referendo.