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Para Sachs, crise faz China ganhar mais peso rapidamente

Professor da Universidade de Columbia acredita que, com centro do problema nos EUA e Reino Unido, país ganha mais importância

Jeffrey Sachs (--- [])
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2009 às 14h15.

Jeffrey Sachs, professor de economia da Universidade Columbia, estima que a China já apresente uma recuperação da crise no segundo semestre desse ano, enquanto que EUA e Europa devem ter melhora mais lenta e gradual - sem ser sentida antes de 2010.

O senhor acredita que pior dessa crise já passou?

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Quais países se recuperarão primeiro?

- É possível que a China comece a se recuperar no segundo semestre. Já no caso dos Estados Unidos e da Europa, a recuperação será gradual e lenta, e não deve ser sentida até 2010. Estive na China em janeiro e encontrei várias autoridades. Com base no que vi, fiquei otimista e com a impressão de que eles estão trabalhando muito seriamente para evitar que o país entre realmente em crise. A situação da China é absolutamente crítica neste momento. Trata-se de um país tão importante na atualidade que, se a economia chinesa caísse em uma crise descontrolada, haveria consequências para o mundo todo. Mas acredito que o governo chinês está se movendo muito agressivamente para estimular o mercado doméstico na tentativa de compensar a queda das exportações.

Como o senhor avalia o desempenho da economia brasileira nessa crise?

Essa crise vai aumentar a pobreza?

Mas o senhor acha possível fazer isso agora?

Essa crise pode mudar o equilíbrio de forças no mundo?

O senhor enxerga alguma outra mudança relevante que essa crise pode criar?

O senhor acredita que o plano apresentado por Timothy Geithner vai funcionar?

Como avalia o encontro do G-20?

De onde podemos esperar mais focos de más notícias?

Por isso tudo não é possível dizer que o pior já passou?

O senhor tem alguma idéia de quando poderemos dizer que a crise acabou?

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