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S&P piora perspectiva do rating de Portugal a negativa

Demissões de ministros complicam o ambiente já alterado de formulação de políticas de Portugal e sugerem menos margem de manobra

Mesmo antes da crise, o FMI advertiu que a posição da dívida de Portugal, com expectativa de atingir um pico próximo a 124% do PIB em 2014, era "muito frágil" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 14h55.

Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poor's piorou a perspectiva do rating de Portugal para "negativa", ante "estável". O atual rating do país é "BB".

"Na nossa visão, as demissões de ministros desta semana complicam o ambiente já alterado de formulação de políticas de Portugal e sugerem ainda menos margem de manobra do que quando mudamos a perspectiva de rating para estável em março de 2013", informou a S&P.

"A revisão da perspectiva reflete nossa opinião de que poderíamos reduzir os ratings soberanos de Portugal se a crescente incerteza política desacelerar seu processo de ajuste fiscal e minar apoios de credores oficiais, incluindo a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional", acrescentou.

O primeiro ministro português Pedro Passos Coelho disse estar confiante de que o governo irá sobreviver às demissões dos ministros das Finanças e de Relações Exteriores. Mas a crise levantou questões sobre o compromisso de Lisboa com mais cortes de gastos e sobre sua capacidade de liberar um resgate financeiro de 78 bilhões de euros no próximo ano.

Mesmo antes da crise, o FMI advertiu que a posição da dívida de Portugal, com expectativa de atingir um pico próximo a 124 por cento do PIB em 2014, era "muito frágil" Moody's Investors Service classifica Portugal como Ba3, com perspectiva negativa. A Fitch classifica o país como BB+, também com uma perspectiva negativa.

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Nova York - A agência de classificação de risco Standard & Poor's piorou a perspectiva do rating de Portugal para "negativa", ante "estável". O atual rating do país é "BB".

"Na nossa visão, as demissões de ministros desta semana complicam o ambiente já alterado de formulação de políticas de Portugal e sugerem ainda menos margem de manobra do que quando mudamos a perspectiva de rating para estável em março de 2013", informou a S&P.

"A revisão da perspectiva reflete nossa opinião de que poderíamos reduzir os ratings soberanos de Portugal se a crescente incerteza política desacelerar seu processo de ajuste fiscal e minar apoios de credores oficiais, incluindo a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional", acrescentou.

O primeiro ministro português Pedro Passos Coelho disse estar confiante de que o governo irá sobreviver às demissões dos ministros das Finanças e de Relações Exteriores. Mas a crise levantou questões sobre o compromisso de Lisboa com mais cortes de gastos e sobre sua capacidade de liberar um resgate financeiro de 78 bilhões de euros no próximo ano.

Mesmo antes da crise, o FMI advertiu que a posição da dívida de Portugal, com expectativa de atingir um pico próximo a 124 por cento do PIB em 2014, era "muito frágil" Moody's Investors Service classifica Portugal como Ba3, com perspectiva negativa. A Fitch classifica o país como BB+, também com uma perspectiva negativa.

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