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Cortes nos EUA terão impacto limitado na economia, diz S&P

Orçamento federal do país será reduzido em 85 bilhões de dólares até o final de setembro caso parlamentares não cheguem a um acordo

A agência de classificação de risco acredita que os cortes darão lugar a um plano de longo prazo nos EUA (Mario Tama/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 22h30.

A agência de classificação de risco Standard and Poor's (SP), que privou os Estados Unidos de seu "triplo A" em 2011, considerou que os cortes no orçamento norte-americano que entram em vigor nesta sexta-feira terão um efeito "limitado" na economia do país.

"Prevemos que os cortes automáticos terão um efeito limitado sobre a economia dos Estados Unidos, as empresas, o governo federal e os municípios, com a condição, é claro, de que não se prolonguem", informou a agência em um comunicado.

Na falta de um acordo político entre democratas e republicanos, o orçamento federal dos Estados Unidos começará a ser cortado, a partir desta sexta-feira, em 85 bilhões de dólares até o final de setembro, e em 109 bilhões anuais na próxima década, o que ameaça o crescimento de uma economia norte-americana que ainda se recupera.

"Acreditamos que os cortes serão temporários e darão lugar, no segundo trimestre, a um plano de longo prazo que inclua cortes dos gastos e aumentos dos recursos, ou seja, aumentos dos impostos", disse a Standard and Poor's, que estimou entre 10% e 15% a probabilidade de que a economia norte-americana entre de novo em recessão.

Segundo a agência, um acordo rápido deve permitir aos Estados Unidos conservar o "impulso" atual da economia.

No verão de 2011, a Standard and Poor's retirou o "triplo A" dos Estados Unidos por causa de um impasse político pelo teto da dívida. O acordo alcançado então pelo Congresso estabeleceu as bases dos cortes orçamentários automáticos que ameaçam o país atualmente.

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A agência de classificação de risco Standard and Poor's (SP), que privou os Estados Unidos de seu "triplo A" em 2011, considerou que os cortes no orçamento norte-americano que entram em vigor nesta sexta-feira terão um efeito "limitado" na economia do país.

"Prevemos que os cortes automáticos terão um efeito limitado sobre a economia dos Estados Unidos, as empresas, o governo federal e os municípios, com a condição, é claro, de que não se prolonguem", informou a agência em um comunicado.

Na falta de um acordo político entre democratas e republicanos, o orçamento federal dos Estados Unidos começará a ser cortado, a partir desta sexta-feira, em 85 bilhões de dólares até o final de setembro, e em 109 bilhões anuais na próxima década, o que ameaça o crescimento de uma economia norte-americana que ainda se recupera.

"Acreditamos que os cortes serão temporários e darão lugar, no segundo trimestre, a um plano de longo prazo que inclua cortes dos gastos e aumentos dos recursos, ou seja, aumentos dos impostos", disse a Standard and Poor's, que estimou entre 10% e 15% a probabilidade de que a economia norte-americana entre de novo em recessão.

Segundo a agência, um acordo rápido deve permitir aos Estados Unidos conservar o "impulso" atual da economia.

No verão de 2011, a Standard and Poor's retirou o "triplo A" dos Estados Unidos por causa de um impasse político pelo teto da dívida. O acordo alcançado então pelo Congresso estabeleceu as bases dos cortes orçamentários automáticos que ameaçam o país atualmente.

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