Economia

Rússia suspende importação de suínos dos EUA

País suspendeu as importações por preocupações com surtos do vírus letal da diarreia suína


	Porcos em fazenda: Rússia recebe normalmente quantidades importantes de suínos vivos dos EUA
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Porcos em fazenda: Rússia recebe normalmente quantidades importantes de suínos vivos dos EUA (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h15.

São Paulo - A Rússia suspenderá a importação de suínos dos Estados Unidos a partir de sexta-feira por preocupações com surtos do vírus letal da diarreia suína, informou a agência estatal russa Rosselkhoznadnor em comunicado.

"Esta doença está se espalhando ao longo de mais e mais território de vários países, incluindo os Estados Unidos, México, Canadá e Japão", disse a agência, acrescentando que estava preocupada com a contínua degradação da situação nos EUA.

Uma propriedade em Indiana tornou-se a primeira a confirmar publicamente que sofreu um segundo ataque do vírus mortal para suínos, elevando temores de que a doença que dizimou 10 por cento do rebanho suíno dos Estados Unidos poderá ser mais difícil de conter do que esperavam produtores e veterinários, segundo reportagem da Reuters publicada na quarta-feira.

A granja, por meio de seu veterinário, reconheceu publicamente na terça-feira um novo incidente de vírus da diarreia suína epidêmica (PEDv, na sigla em inglês), que matou 7 milhões de porcos e empurrou os preços de carne suína a máximas recordes desde que foi identificada pela primeira vez nos EUA um ano atrás.

A agência russa disse que estava interrompendo as importações "com o objetivo de prevenir a entrada da doença" no país.

A Rússia recebe normalmente quantidades importantes de suínos vivos dos Estados Unidos, de acordo com a agência.

Ele disse que os suínos norte-americanos designados para exportação para a Rússia, antes de sexta-feira, serão colocados em quarentena e testados na Rússia.

Os principais importadores de suínos vivos dos Estados Unidos são a China, México e Rússia, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. O USDA diz que o vírus não representa qualquer risco para a saúde humana e não é uma questão de segurança alimentar.

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