Rússia pode ter dura reação, diz França sobre Chipre
O Chipre chegou a um acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) em financiamento do governo
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 07h57.
Paris - A Rússia pode reagir de forma brusca ao acordo para salvar os bancos Chipre, uma vez que muitos russos mantém grandes depósitos nestas instituições, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, nesta segunda-feira.
"Eu não sei qual será a reação dos russos, mas pode ser dura de fato", afirmou Fabius em entrevista à rádio Europe 1.
O Chipre chegou a um acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) em financiamento do governo.
O acordo envolve a reestruturação dos dois maiores bancos do país e a imposição de pesadas perdas aos detentores de mais de 100 mil euros em depósitos. Muitos dos depositantes são russos.
Fabius disse que o acordo alcançado pelo Chipre e seus credores internacionais resolvem a crise, mas será difícil para os cipriotas.
"Nós evitamos um desastre econômico", disse ele, acrescentando que o sistema do Chipre era insustentável por causa da grande dívida do país em comparação com a sua produção.
A crise reforçou a necessidade de um regulador bancário único para os bancos europeus, incluindo os menores, disse Fabius. Um aspecto positivo do acordo é que ele protege os pequenos depositantes, acrescentou. As informações são da Dow Jones.
Paris - A Rússia pode reagir de forma brusca ao acordo para salvar os bancos Chipre, uma vez que muitos russos mantém grandes depósitos nestas instituições, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, nesta segunda-feira.
"Eu não sei qual será a reação dos russos, mas pode ser dura de fato", afirmou Fabius em entrevista à rádio Europe 1.
O Chipre chegou a um acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) em financiamento do governo.
O acordo envolve a reestruturação dos dois maiores bancos do país e a imposição de pesadas perdas aos detentores de mais de 100 mil euros em depósitos. Muitos dos depositantes são russos.
Fabius disse que o acordo alcançado pelo Chipre e seus credores internacionais resolvem a crise, mas será difícil para os cipriotas.
"Nós evitamos um desastre econômico", disse ele, acrescentando que o sistema do Chipre era insustentável por causa da grande dívida do país em comparação com a sua produção.
A crise reforçou a necessidade de um regulador bancário único para os bancos europeus, incluindo os menores, disse Fabius. Um aspecto positivo do acordo é que ele protege os pequenos depositantes, acrescentou. As informações são da Dow Jones.