Rússia ganha apoio europeu para entrar na OMC
Em troca, Vladimir Putin afirmou que vai acelerar assinatura do Protocolo de Kyoto
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.
Autoridades da União Européia (UE) e da Rússia assinaram hoje (21/5) um protocolo conjunto confirmando o apoio europeu ao pleito russo de integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC), informa o americano The Wall Street Journal. "Nós vamos acelerar o movimento da Rússia em direção à ratificação do protocolo de Kyoto", disse o presidente russo Vladimir Putin, em um gesto de retribuição.
A UE vinha pressionando a Rússia para que elevasse sua tarifa de energia para os níveis mundiais, argumentando que a energia barata equivale a um subsídio do governo às indústrias locais. A reação da administração Putin vinha sendo alegar que o baixo custo do insumo é, justamente, uma das vantagens comparativas do país. Os russos também recusavam-se a abrir os setores bancário, financeiro e de telecomunicações à concorrência internacional. Os dois pontos de discórdia foram aparentemente superados pela assinatura do protocolo.
A Rússia é a única grande economia mundial que não faz parte da OMC. O país vem tentando ser o 148º país-membro da organização há mais de dez anos, mas especialmente desde 1999, com a presidência de Vladimir Putin.
O protocolo de Kyoto, escrito em 1997, tem como meta a redução da emissão de dióxido de carbono e outros gases que causam o efeito estufa, de aquecimento global. Para que entre em vigor, o tratado tem de ser ratificado por pelo menos 55 países, responsáveis por no mínimo 55% das emissões globais em 1990. Se a Rússia realmente assinar o documento, esse mínimo pode ser atingido. Os EUA e outros países com grande produção industrial rejeitaram o tratado.
Autoridades da União Européia (UE) e da Rússia assinaram hoje (21/5) um protocolo conjunto confirmando o apoio europeu ao pleito russo de integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC), informa o americano The Wall Street Journal. "Nós vamos acelerar o movimento da Rússia em direção à ratificação do protocolo de Kyoto", disse o presidente russo Vladimir Putin, em um gesto de retribuição.
A UE vinha pressionando a Rússia para que elevasse sua tarifa de energia para os níveis mundiais, argumentando que a energia barata equivale a um subsídio do governo às indústrias locais. A reação da administração Putin vinha sendo alegar que o baixo custo do insumo é, justamente, uma das vantagens comparativas do país. Os russos também recusavam-se a abrir os setores bancário, financeiro e de telecomunicações à concorrência internacional. Os dois pontos de discórdia foram aparentemente superados pela assinatura do protocolo.
A Rússia é a única grande economia mundial que não faz parte da OMC. O país vem tentando ser o 148º país-membro da organização há mais de dez anos, mas especialmente desde 1999, com a presidência de Vladimir Putin.
O protocolo de Kyoto, escrito em 1997, tem como meta a redução da emissão de dióxido de carbono e outros gases que causam o efeito estufa, de aquecimento global. Para que entre em vigor, o tratado tem de ser ratificado por pelo menos 55 países, responsáveis por no mínimo 55% das emissões globais em 1990. Se a Rússia realmente assinar o documento, esse mínimo pode ser atingido. Os EUA e outros países com grande produção industrial rejeitaram o tratado.