Economia

Rosengren, do Fed, pede altas de juros graduais e mais rápidas

Presidente do Federal Reserve de Boston alertou para um risco de inflação caso o ritmo de alta dos juros não seja acelerado

Eric Rosengren: "sem mais altas graduais na taxa de juros, pode-se ficar preocupado que a taxa de desemprego pode ir abaixo do nível sustentável de longo prazo" (Keith Bedford/Reuters)

Eric Rosengren: "sem mais altas graduais na taxa de juros, pode-se ficar preocupado que a taxa de desemprego pode ir abaixo do nível sustentável de longo prazo" (Keith Bedford/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 12h11.

Hartford - O presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, pediu nesta segunda-feira que o banco central dos Estados Unidos acelere o ritmo de alta da taxa de juros do padrão de uma vez por ano que buscou desde 2015, alertando para os riscos de inflação se não fizer isso.

"Espero que a política monetária apropriada precise normalizar mais rapidamente do que ao longo do ano passado", disse Rosengren em declarações preparadas para um evento.

A 4,7 por cento, o desemprego está agora em um nível que é sustentável no longo prazo, disse ele, e a inflação está a caminho de alcançar a meta de 2 por cento do Fed até o final deste ano.

"Sem mais altas graduais na taxa de juros, pode-se ficar preocupado que a taxa de desemprego pode ir abaixo do nível sustentável de longo prazo --e como resultado, a inflação pode eventualmente superar a meta de 2 por cento do Fed", disse ele.

"A postura de política monetária precisará de ajuste --para impedir que a economia supere de forma dramática ambos os elementos do mandato duplo, o que colocaria a recuperação econômica em risco."

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemJuros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto