Economia

Ritmo dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA continua a desacelerar

Pedidos de auxílio-desemprego totalizaram 1,480 milhão na semana encerrada em 20 de junho, ante 1,540 milhão na semana anterior

EUA: relatório semanal de reivindicações de auxílio-desemprego trazem dados mais oportunos sobre a saúde da economia do país (Zave Smith/Getty Images)

EUA: relatório semanal de reivindicações de auxílio-desemprego trazem dados mais oportunos sobre a saúde da economia do país (Zave Smith/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2020 às 09h49.

Última atualização em 25 de junho de 2020 às 11h24.

A demanda fraca está forçando os empregadores dos Estados Unidos a demitir trabalhadores, mantendo o número de novos pedidos de auxílio-desemprego extraordinariamente alto mesmo com a reabertura das empresas, reforçando as visões de que o mercado de trabalho pode levar anos para se recuperar da pandemia de Covid-19.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 1,480 milhão em dado com ajuste sazonal para a semana encerrada em 20 de junho, ante 1,540 milhão na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

O relatório semanal de reivindicações de auxílio-desemprego, os dados mais oportunos sobre a saúde da economia, também mostrou que milhões continuam a receber cheques de auxílio mais de um mês depois que muitas empresas voltaram a operar após fechamentos em meados de março, em um esforço para retardar a propagação da doença respiratória.

Revisão do PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos se contraiu à taxa anualizada de 5% no primeiro trimestre de 2020, evidenciando o impacto da pandemia do novo coronavírus na maior economia do mundo, de acordo com a terceira e última leitura do indicador, divulgada nesta quinta-feira, 25, pelo Departamento do Comércio americano. O resultado ficou em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Apenas os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB dos EUA, sofreram queda anualizada de 6,8% entre janeiro e março, como estimado há cerca de um mês.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avançou à taxa anualizada de 1,3% no primeiro trimestre, confirmando a prévia anterior. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, subiu 1,7% no mesmo período, um pouco acima da alta de 1,6% calculada anteriormente.  

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