Exame Logo

Revisão de tarifas pelos EUA considera escassez e inflação, diz autoridade

A forte demanda por bens de consumo e outros produtos em uma economia americana ainda marcada pela pandemia levou à escassez de commodities

A presidente do conselho de assessores econômicos da Casa Branca, Cecilia Rouse, disse que representantes comerciais estão analisando fatores de oferta e inflação (Leah Millis/Reuters)
R

Reuters

Publicado em 14 de maio de 2021 às 19h22.

Última atualização em 14 de maio de 2021 às 19h39.

O governo Joe Biden está avaliando preocupações com a escassez de commodities e inflação ao revisar a política de tarifas comerciais, disse nesta sexta-feira, 14, a principal economista da Casa Branca.

A forte demanda por bens de consumo e outros produtos em uma economia americana ainda marcada pela pandemia do coronavírus levou à escassez de commodities, desde madeira a chips de computador.

Veja também

Os Estados Unidos cobraram tarifas médias de 19,3% sobre importações da China e 3% sobre as do restante do mundo, de acordo com o Peterson Institute for International Economics.

Questionada se a redução de tarifas ajudará a resolver a menor oferta e a inflação, Cecilia Rouse, presidente do conselho de assessores econômicos da Casa Branca, disse a repórteres em coletiva de imprensa nesta sexta-feira que "nossos representantes comerciais estão analisando todos esses fatores".

Um porta-voz da representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, não respondeu a um pedido de comentário.

Como resultado, a forte demanda por commodities e preços mais elevados estão entre os fatores que alimentam o receio acerca da inflação.

Os Estados Unidos são o maior importador mundial de bens, com cerca de 2,5 trilhões de dólares em compras em 2019, e qualquer redução de tarifas para aliviar a escassez e os preços altos poderia ter repercussões generalizadas.

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.
Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEstados Unidos (EUA)InflaçãoTarifas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame