Resultado fiscal não tem contabilidade criativa, diz Barbosa
O ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa diz que crítica se devem à falta de melhores esclarecimentos sobre as medidas do governo
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h06.
São Paulo - O ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa, pesquisador e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse nesta quinta-feira, 9, que, apesar das críticas de muitos analistas, não existe "contabilidade criativa" nos resultados fiscais do governo federal.
Barbosa fez essa afirmação ao responder ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, num intervalo do Seminário The Fifth Latin American Advanced Programme on Rethinking Macro And Development Economics, realizado em São Paulo.
"Não acho que temos contabilidade criativa", afirmou. "Tudo o que o governo faz está dentro da lógica da política fiscal e é adequado à metodologia do FMI (Fundo Monetário Internacional), que é a metodologia que todos os países seguem."
De acordo com ele, as críticas não se devem tanto ao que o governo faz, mas à falta de melhores esclarecimentos sobre as medidas. "Se tiver mais explicações, a maior parte das preocupações do mercado será dissipada", disse.
"O problema é que, normalmente, as explicações vêm depois da tomada de decisões. Acho que é isso que as pessoas mais têm criticado."
Segundo Barbosa, todos os países adotam operações patrimoniais que não são usuais mas que são feitas em momentos de necessidade.
O ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda citou como exemplo operações feitas pelo Tesouro dos Estados Unidos na época da crise envolvendo o teto da dívida do país.
São Paulo - O ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa, pesquisador e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse nesta quinta-feira, 9, que, apesar das críticas de muitos analistas, não existe "contabilidade criativa" nos resultados fiscais do governo federal.
Barbosa fez essa afirmação ao responder ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, num intervalo do Seminário The Fifth Latin American Advanced Programme on Rethinking Macro And Development Economics, realizado em São Paulo.
"Não acho que temos contabilidade criativa", afirmou. "Tudo o que o governo faz está dentro da lógica da política fiscal e é adequado à metodologia do FMI (Fundo Monetário Internacional), que é a metodologia que todos os países seguem."
De acordo com ele, as críticas não se devem tanto ao que o governo faz, mas à falta de melhores esclarecimentos sobre as medidas. "Se tiver mais explicações, a maior parte das preocupações do mercado será dissipada", disse.
"O problema é que, normalmente, as explicações vêm depois da tomada de decisões. Acho que é isso que as pessoas mais têm criticado."
Segundo Barbosa, todos os países adotam operações patrimoniais que não são usuais mas que são feitas em momentos de necessidade.
O ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda citou como exemplo operações feitas pelo Tesouro dos Estados Unidos na época da crise envolvendo o teto da dívida do país.