Economia

Renault diz que França é sua principal planta industrial

Paris - A montadora francesa Renault afirmou que sua produção está bem estabelecida na França e que garantiu o futuro de sua fábrica em Flins, depois de o ministro da Indústria, Christian Estrosi, dizer que o governo não vai deixar a companhia transferir a produção do modelo Clio para a Turquia. "A França é de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Paris - A montadora francesa Renault afirmou que sua produção está bem estabelecida na França e que garantiu o futuro de sua fábrica em Flins, depois de o ministro da Indústria, Christian Estrosi, dizer que o governo não vai deixar a companhia transferir a produção do modelo Clio para a Turquia.

"A França é de longe a principal locação industrial do grupo Renault", disse a companhia em um comunicado, acrescentando que 25% dos veículos que produz são fabricados no país. A França possui 45% da força de trabalho total da montadora e responde por 32% de sua receita.

Mais cedo, durante uma sessão de perguntas no parlamento, Estrosi afirmou que "o governo, que possui 15% de participação na Renault, tinha algo a dizer" sobre a questão da transferência da produção do Clio. "Quando um carro é destinado a ser vendido na França, ele também deve ser produzido na França", disse Estrosi quando questionado sobre o assunto.

O modelo Clio é produzido principalmente na fábrica de Flins, cujo futuro "está amplamente garantido", mas também na Turquia e na Espanha, informou a Renault no comunicado, citando o executivo-chefe da empresa, o franco-brasileiro Carlos Ghosn. Estrosi vai se reunir com o diretor operacional da Renault, Patrice Pelata, amanhã.

Venezuela

A Renault prevê um impacto desprezível da desvalorização da moeda venezuelana, considerando sua limitada exposição àquele mercado, disse um porta-voz da companhia. Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou a desvalorização do bolívar em 50% em uma tentativa de salvaguardar a exaurida receita de petróleo do governo e enfrentar alguns dos sintomas de estagflação na economia.

Ontem o grupo francês de hotelaria Accor revelou que a desvalorização do bolívar teria um impacto no resultado de 2009 de ao redor de 15 milhões de euros no lucro líquido antes de itens não recorrentes. As informações são da Dow Jones.

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