Parecer da Previdência não será mais entregue nesta sexta, diz relator
Apesar de não especificar dia, o relator senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que relatório será finalizado com um atraso de "4 ou 5 dias"
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de agosto de 2019 às 19h18.
Última atualização em 22 de agosto de 2019 às 19h30.
O cronograma da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai atrasar quatro ou cinco dias, disse o relator da proposta, Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ele adiou a entrega do relatório preliminar, que seria feita nesta sexta-feira, 23, para a semana que vem.
Pelo cronograma inicial, o relatório seria lido na comissão na próxima quarta-feira, 28. A votação na CCJ estava prevista para o dia 4 de setembro. Ele garantiu que o relatório será entregue na semana que vem, mas não precisou o dia exato da leitura. "Eu preciso do fim de semana, início da semana que vem, para trabalhar com a equipe. Não sei o dia, mas (a entrega) com certeza na semana que vem", disse o tucano, afirmando que as audiências públicas na comissão se estenderam ao longo da semana.
Perguntado sobre se o cronograma mudaria, Jereissati disse que haverá "uns quatro ou cinco dias de atraso" na CCJ. O relator pretende manter o texto aprovado na Câmara, podendo excluir algum item, e fazer alterações - como a inclusão de Estados e municípios - por meio uma proposta paralela.
A PEC paralela, destacou Jereissati, deve surgir do destaque feito por um senador quando a proposta estiver no plenário do Senado. Ele identificou que a inclusão dos servidores estaduais e municipais nas regras é o único ponto já com consenso para entrar no texto. As demais alterações solicitadas por parlamentares ainda serão discutidas, reforçou.
Eduardo Bolsonaro
Mais cedo, o relator comentou que a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, para a embaixada brasileira em Washington poderá atrapalhar o andamento da reforma na Casa. No fim da tarde, ele reforçou a tese declarando que a indicação pode "radicalizar" as discussões da Previdência.