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Relator do Orçamento limita pagamento de pedaladas a R$55 bi

Deputado Hugo Leal limitou em 55 bilhões de reais o pagamento neste ano pelo governo federal aos bancos públicos referentes às chamadas "pedaladas fiscais"

Palácio do Planalto: com a nova estimativa, que vai a votação na comissão na próxima semana, o déficit primário em 2015 pode chegar a 115 bilhões de reais (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h04.

Brasília - O relator da Lei Orçamentária de 2015, deputado Hugo Leal (Pros/RJ), limitou em 55 bilhões de reais o pagamento neste ano pelo governo federal aos bancos públicos referentes às chamadas "pedaladas fiscais", de acordo com parecer entregue nesta quinta-feira à Comissão Mista de Orçamento .

O deputado incluiu a estimativa após deputados da oposição terem dito que a primeira proposta do governo infringia a Lei de Responsabilidade Fiscal ao permitir uma meta fiscal flexível para este ano.

Com a nova estimativa, que vai a votação na comissão na próxima semana, o déficit primário em 2015 pode chegar a 115 bilhões de reais, o maior da história.

"Deixar a meta sem um piso não contribuiria para o restabelecimento da confiança indispensável à superação do momento adverso", disse o deputado em seu relatório. Nesta semana, o governo federal previu que fechará o ano com um déficit primário de no mínimo 51,8 bilhões de reais, que pode chegar a mais de 60 bilhões de reais, caso haja frustração na previsão de arrecadar 11,05 bilhões de reais com o leilão de concessão de hidrelétricas existentes, sem contabilizar as pedalas.

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou as chamadas "pedaladas fiscais", prática de atrasar o repasse de recursos aos bancos federais para cobrir os gastos com programas sociais e subsídios.

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Brasília - O relator da Lei Orçamentária de 2015, deputado Hugo Leal (Pros/RJ), limitou em 55 bilhões de reais o pagamento neste ano pelo governo federal aos bancos públicos referentes às chamadas "pedaladas fiscais", de acordo com parecer entregue nesta quinta-feira à Comissão Mista de Orçamento .

O deputado incluiu a estimativa após deputados da oposição terem dito que a primeira proposta do governo infringia a Lei de Responsabilidade Fiscal ao permitir uma meta fiscal flexível para este ano.

Com a nova estimativa, que vai a votação na comissão na próxima semana, o déficit primário em 2015 pode chegar a 115 bilhões de reais, o maior da história.

"Deixar a meta sem um piso não contribuiria para o restabelecimento da confiança indispensável à superação do momento adverso", disse o deputado em seu relatório. Nesta semana, o governo federal previu que fechará o ano com um déficit primário de no mínimo 51,8 bilhões de reais, que pode chegar a mais de 60 bilhões de reais, caso haja frustração na previsão de arrecadar 11,05 bilhões de reais com o leilão de concessão de hidrelétricas existentes, sem contabilizar as pedalas.

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou as chamadas "pedaladas fiscais", prática de atrasar o repasse de recursos aos bancos federais para cobrir os gastos com programas sociais e subsídios.

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