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Relação UE-América Latina ainda tem potencial não explorado

Para estudo dedicado à maneira como os vínculos entre as regiões evoluíram desde a crise de 2008 revelou que houve a diminuição do fluxo de investimentos

Bandeiras da União Europeia: estudo da UE mostra que a agenda política na América Latina está marcada ainda pela desunião e 'o apego a uma noção tradicional de soberania nacional.' (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2014 às 10h17.

Berlim - As relações econômicas entre a América Latina e a União Europeia (UE) ainda têm um potencial não explorado, segundo um estudo da Fundação EU-LAC, dedicado à maneira como os vínculos entre as duas regiões evoluíram desde a crise econômica global de 2008.

A crise, segundo o estudo que será apresentado nesta segunda-feira, teve um impacto nas relações como a diminuição do fluxo de investimentos diretos.

No entanto, houve também uma série de aspectos que se mantiveram com uma alta complementaridade comercial, o que torna mais surpreendente que o nível da intercâmbio continue a ter um nível relativamente modesto.

O estudo vê nessa direção alguns desenvolvimentos importantes como o estabelecimento da Celac (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos), o reatamento das negociações entre a UE e o Mercosul para um acordo de livre-comércio e a evolução do G20.

Além disso, apesar da crescente importância econômica e política da China e da Ásia em geral, a Europa 'segue sendo um ponto de referência cultural, institucional e político para a maioria dos latino-americanos'.

No entanto, o estudo enumera uma série de problemas como a eficácia da Celac.

Além disso, segundo o estudo, a agenda política na América Latina está marcada ainda pela desunião e 'o apego a uma noção tradicional de soberania nacional que ainda constitui um grande obstáculo para a cooperação e integração política da região'.

Para uma maior aproximação entre a UE e a América Latina, o estudo aponta uma série de recomendações, sendo a primeira a de que a UE e o Mercosul mostrem o compromisso para levar a um bom termo as negociações para um acordo de livre-comércio.

Além disso, a UE deveria conseguir que, uma vez fechado o tratado de livre-comércio com os EUA. este se abra também a outros países, incluindo os da América Latina.

Os países latino-americanos, por sua vez, deveriam buscar uma forma de diálogo mais efetiva com a UE, para o qual se sugere o fortalecimento da Celac, e, no marco do G20, se propõe o fortalecimento da cooperação dos países latino-americanos e europeus membros do grupo.

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Berlim - As relações econômicas entre a América Latina e a União Europeia (UE) ainda têm um potencial não explorado, segundo um estudo da Fundação EU-LAC, dedicado à maneira como os vínculos entre as duas regiões evoluíram desde a crise econômica global de 2008.

A crise, segundo o estudo que será apresentado nesta segunda-feira, teve um impacto nas relações como a diminuição do fluxo de investimentos diretos.

No entanto, houve também uma série de aspectos que se mantiveram com uma alta complementaridade comercial, o que torna mais surpreendente que o nível da intercâmbio continue a ter um nível relativamente modesto.

O estudo vê nessa direção alguns desenvolvimentos importantes como o estabelecimento da Celac (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos), o reatamento das negociações entre a UE e o Mercosul para um acordo de livre-comércio e a evolução do G20.

Além disso, apesar da crescente importância econômica e política da China e da Ásia em geral, a Europa 'segue sendo um ponto de referência cultural, institucional e político para a maioria dos latino-americanos'.

No entanto, o estudo enumera uma série de problemas como a eficácia da Celac.

Além disso, segundo o estudo, a agenda política na América Latina está marcada ainda pela desunião e 'o apego a uma noção tradicional de soberania nacional que ainda constitui um grande obstáculo para a cooperação e integração política da região'.

Para uma maior aproximação entre a UE e a América Latina, o estudo aponta uma série de recomendações, sendo a primeira a de que a UE e o Mercosul mostrem o compromisso para levar a um bom termo as negociações para um acordo de livre-comércio.

Além disso, a UE deveria conseguir que, uma vez fechado o tratado de livre-comércio com os EUA. este se abra também a outros países, incluindo os da América Latina.

Os países latino-americanos, por sua vez, deveriam buscar uma forma de diálogo mais efetiva com a UE, para o qual se sugere o fortalecimento da Celac, e, no marco do G20, se propõe o fortalecimento da cooperação dos países latino-americanos e europeus membros do grupo.

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