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Relação etanol/gasolina fica em 68,5% em maio, diz Fipe

Dados da Fipe mostram que a relação entre os valores do álcool combustível e os da gasolina atingiu 68,50% em maio, após 71,29% em abril

Etanol: no âmbito do IPC-Fipe, preços do álcool combustível tiveram declínio de 4,30% em maio (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 15h23.

São Paulo - O consumidor continua encontrando preços de etanol mais atrativos na comparação com os da gasolina na capital paulista.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a relação entre os valores do álcool combustível e os da gasolina atingiu 68,50% em maio, após 71,29% em abril.

Segundo a Fipe, trata-se da menor marca desde janeiro deste ano (68,08%) e também a mais baixa para meses de maio desde 2010 (56,52%).

A expectativa do novo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, que assume o cargo no lugar do economista Rafael Costa Lima, que segue no instituto, mas em novas funções, é de que essa relação siga trajetória de desaceleração este mês, dado que a safra de cana-de-açúcar vai ganhando mais ritmo.

"Na ponta (pesquisas mais recentes), essa relação entre o etanol e a gasolina está em 64,4%. A tendência é que diminua. Talvez a queda nem seja tão grande, mas vai desacelerar", estimou.

No âmbito do IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, os preços do álcool combustível tiveram declínio de 4,30% em maio, depois de um recuo de 0,84% em abril.

Já a gasolina apresentou variação negativa de 0,25% no quinto mês ante elevação de 0,13%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a relação entre os valores do álcool combustível e os da gasolina atingiu 68,50% em maio, após 71,29% em abril.

Segundo a Fipe, trata-se da menor marca desde janeiro deste ano (68,08%) e também a mais baixa para meses de maio desde 2010 (56,52%).

A expectativa do novo coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, que assume o cargo no lugar do economista Rafael Costa Lima, que segue no instituto, mas em novas funções, é de que essa relação siga trajetória de desaceleração este mês, dado que a safra de cana-de-açúcar vai ganhando mais ritmo.

"Na ponta (pesquisas mais recentes), essa relação entre o etanol e a gasolina está em 64,4%. A tendência é que diminua. Talvez a queda nem seja tão grande, mas vai desacelerar", estimou.

No âmbito do IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, os preços do álcool combustível tiveram declínio de 4,30% em maio, depois de um recuo de 0,84% em abril.

Já a gasolina apresentou variação negativa de 0,25% no quinto mês ante elevação de 0,13%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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