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Relação etanol/gasolina cai a 65,97%

Para coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, esta relação entre etanol e gasolina tende a apresentar modificações daqui para frente

Combustível: número manteve condição de relação menos expressiva para meses de janeiro desde 2009 (Jeff Pachoud/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 14h56.

São Paulo - Levantamento divulgado nesta terça-feira, 27, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 65,97% na terceira semana de janeiro na cidade de São Paulo.

O número apurado não apenas representou leve recuo ante o verificado na segunda semana do mês, quando a relação havia sido de 66,02%, como manteve a condição de relação menos expressiva para os meses de janeiro desde 2009.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder do etanol é de 70% da gasolina.

Na terceira semana de janeiro de 2009, a relação entre os dois combustíveis estava na marca de 54,40%.

Na terceira semana de janeiro de 2014, estava em 68,00% e, em 2013, estava em 69,27%.

Nos mesmos períodos de 2012, 2011 e 2010, a relação entre etanol e gasolina ficou em 70,72%, 70,24% e 74,15%, respectivamente.

Para o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, esta relação entre etanol e gasolina tende a apresentar modificações daqui para frente.

Tudo porque o período de entressafra da cana de açúcar deve fazer com que o preço do etanol suba de maneira mais intensa.

"A tendência é começar a reverter esse quadro (de relação baixa entre o etanol e gasolina", comentou.

Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do IPC e foca as quadrissemanas, o valor médio do etanol apresentou elevação de 2,82% na terceira medição do mês (últimos 30 dias encerrados em 23 de janeiro) ante alta de 2,45% na segunda quadrissemana (últimos 30 dias encerrados em 15 de janeiro).

Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma variação positiva de 0,31% na segunda leitura de janeiro para um aumento de 0,50%, na terceira quadrissemana do mesmo mês.

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São Paulo - Levantamento divulgado nesta terça-feira, 27, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, mostrou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 65,97% na terceira semana de janeiro na cidade de São Paulo.

O número apurado não apenas representou leve recuo ante o verificado na segunda semana do mês, quando a relação havia sido de 66,02%, como manteve a condição de relação menos expressiva para os meses de janeiro desde 2009.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder do etanol é de 70% da gasolina.

Na terceira semana de janeiro de 2009, a relação entre os dois combustíveis estava na marca de 54,40%.

Na terceira semana de janeiro de 2014, estava em 68,00% e, em 2013, estava em 69,27%.

Nos mesmos períodos de 2012, 2011 e 2010, a relação entre etanol e gasolina ficou em 70,72%, 70,24% e 74,15%, respectivamente.

Para o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), André Chagas, esta relação entre etanol e gasolina tende a apresentar modificações daqui para frente.

Tudo porque o período de entressafra da cana de açúcar deve fazer com que o preço do etanol suba de maneira mais intensa.

"A tendência é começar a reverter esse quadro (de relação baixa entre o etanol e gasolina", comentou.

Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do IPC e foca as quadrissemanas, o valor médio do etanol apresentou elevação de 2,82% na terceira medição do mês (últimos 30 dias encerrados em 23 de janeiro) ante alta de 2,45% na segunda quadrissemana (últimos 30 dias encerrados em 15 de janeiro).

Quanto à gasolina, o combustível saiu de uma variação positiva de 0,31% na segunda leitura de janeiro para um aumento de 0,50%, na terceira quadrissemana do mesmo mês.

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