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Reforma ministerial sairá depois de 15 de dezembro

Em entrevista na Bolívia, no final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que mudanças ministeriais só depois de finalizadas as reformas em trâmite no Senado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

A reforma ministerial só deve ser feita depois de 15 de dezembro, prazo em que já devem ter sido votadas as reformas previdenciária e tributária no Congresso. A afirmação foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste final de semana, na Bolívia.

Nesta segunda-feira (17/11), durante a estréia do programa de rádio Café com o presidente, Lula defendeu a permanência do ministro da Previdência no cargo, Ricardo Berzoini, alvo recente de críticas devido à suspensão do pagamento dos benefícios aos idosos com mais de 90 anos.

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O Ricardo é uma figura excepcional, um ministro extraordinário. Não tenho dúvida nenhuma que no final de quatro anos ele vai deixar a previdência impecável, afirmou Lula.

Na opinião de alguns analistas, o governo deve mesmo fazer um esforço para aprovar as reformas ainda neste ano. A análise do banco, porém, é que isso pode acabar ocorrendo apenas nas últimas semanas de dezembro.

Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco Bradesco, a possibilidade de não aprovação da reforma tributária neste ano implica em perdas fiscais potenciais em 2004 que não são desprezíveis e poderiam inclusive inviabilizar a obtenção do superávit primário por parte do governo.

Entre os pontos a serem aprovados na reforma tributária estão a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU). A expectativa é de aprovação porque inclusive governadores da oposição têm interesse em prorrogar essas tributações, já que delas dependem em grande parte as verbas orçamentárias que eles devem receber da União no próximo ano.

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