Economia

Reforma fiscal é sobrevivência política na Argentina, diz IESE

O tango continua. A economia argentina está ruindo e as instituições políticas e sociais estão descompostas. As pesquisas indicam que o PIB argentino foi negativo em 5% e as perspectivas neste ano não são muito animadoras. A estabilidade monetária se foi com a desvalorização do peso, o sistema bancário está em colapso e não há […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h58.

O tango continua. A economia argentina está ruindo e as instituições políticas e sociais estão descompostas. As pesquisas indicam que o PIB argentino foi negativo em 5% e as perspectivas neste ano não são muito animadoras. A estabilidade monetária se foi com a desvalorização do peso, o sistema bancário está em colapso e não há formas de se obter crédito, nem dentro nem fora do país, na avaliação do IESE Business Scholl, da Universidade de Navarra, em seu boletim de conjuntura econômica.

O IESI acredita que a culpa pela crise argentina tenha sido causada principalmente pela sobrevalorização do peso, que se manteve por muitos e muitos anos em uma falsa paridade de um para um com o dólar. Outro ponto importante apontado pelo IESE para a as causas da crise na Argentina é a fraca condução política do país que, além de não conter as manifestações, ainda promoveu um aumento do déficit fiscal.

O instituto afirma ainda que houve um grande erro na condução desse déficit pelo ex-ministro Domingo Cavallo. "Ele acreditava que sua credibilidade bastaria para conter o déficit", afirma o estudo. "O presidente Eduardo Duhalde deveria saber que a reforma fiscal é uma questão de sobrevivência política", afirma o IESE. Mas também aponta para soluções: "As crises do Chile e do México mostram que existem respostas efetivas".

O IESE faz ainda uma avaliação da situação econômica européia e apresenta vários indicadores econômicos.

Leia o boletim em espanhol na íntegra aqui (arquivo no formato PDF).

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada