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Reforma do Pis/Cofins terá calibragem "cuidadosa", diz Levy

Ministro da Fazenda disse ainda que o objetivo dessa reforma não é "aumentar a arrecadação obrigatoriamente"

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: Levy disse ainda que o objetivo dessa reforma não é "aumentar a arrecadação obrigatoriamente" (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 12h07.

Brasília - O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , disse nesta terça-feira que na reforma do PIS/Cofins proposta pelo governo haverá cuidadosa calibragem das alíquotas desses impostos e que todos os setores serão tratados de maneira igualitária.

Levy disse ainda que o objetivo dessa reforma não é aumentar a arrecadação necessariamente. "(A reforma é importante para que) se possa garantir a transparência e a neutralidade arrecadatória", afirmou o ministro durante evento em Brasília, que contou também com a participação dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O ministro disse ainda que encaminhará ao Congresso o mais rápido possível o projeto de reforma desses tributos que, para ele, servirá para estimular o "renascimento" da indústria brasileira por meio de maior transparência e segurança jurídica.

Em seus discursos, Cunha e Renan também defenderam a reforma do Pis/Cofins, mas fizeram ressalvas. O presidente da Câmara, que rompeu pessoalmente com o governo da presidente Dilma Rousseff, disse que a reforma será votada pela na Câmara se for assegurado que não haverá aumento da carga tributária.

"Não podemos permitir, ainda que disfarçadamente, que em cima de uma simplificação (tributária) haja aumento deliberado da carga tributária", afirmou.

O presidente do Senado também reforçou a tese de que espera que a mudança nos dois tributos não resulte em aumento de pagamento de impostos.

Texto atualizado às 12h07

São Paulo - Joaquim Levy, o "mãos de tesoura", terá muitas missões à frente do Ministério da Fazenda , onde foi confirmado hoje pelo Planalto. Entre elas estão equilibrar as contas públicas, recuperar a credibilidade do governo, segurar a inflação e retomar o crescimento. Sua trajetória inclui passagens pelo setor público - como secretário do Tesouro de Lula entre 2003 e 2006 e das Finanças do Rio de Janeiro entre 2007 e 2010 - e pelo setor privado - como diretor do Bradesco , cargo que está deixando. Até poucos meses atrás, Levy tecia críticas ao governo do qual vai participar. Veja 13 frases que revelam mais do seu pensamento, alinhado com a tradição liberal, e faça o teste com Armínio Fraga para identificar quem falou o que:
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