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Redução do risco Brasil vai derrubar juros, diz Meirelles

O C-Bond chegou a ser negociado sem deságio na primeira quinta-feira útil de 2004, algo que nunca havia ocorrido antes; a Selic só foi reduzida dois meses depois, em apenas 0,25 ponto percentual, e contra as expectativas do mercado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

A queda do risco-país vai permitir a redução dos juros. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (30/8) pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "A aplicação correta e persistente de boas políticas econômicas permitirá a queda acentuada do risco Brasil, permitindo no devido tempo a redução sustentada e responsável da taxa de juros, como é o desejo de todos", disse Meirelles.

Apesar da perspectiva traçada pelo presidente do BC, o impacto da imagem positva do Brasil no exterior não tem resultado em reduções importantes e imediatas da Selic, a taxa básica de juros da economia. Em 8 de janeiro deste ano, o C-Bond chegou a ser negociado por 100% do seu valor de face, pela primeira vez na história (<a href=http://portalexame.com/financas/conteudo_26779.shtml><u>leia reportagem do Portal EXAME</u></a>), com um risco-país pouco superior a 400 pontos-base. Mas, nove dias úteis depois, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, por oito votos a 1, <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_28686.shtml><u>decidia</u></a> manter a taxa básica de juros em 16,5%, sem viés. No mês seguinte a decisão <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_30266.shtml><u>foi a mesma</u></a>, desta vez por unanimidade. Só houve <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_31716.shtml><u>redução</u></a> em março, e mesmo assim de 0,25 ponto percentual.

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A queda do risco-país vai permitir a redução dos juros. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (30/8) pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "A aplicação correta e persistente de boas políticas econômicas permitirá a queda acentuada do risco Brasil, permitindo no devido tempo a redução sustentada e responsável da taxa de juros, como é o desejo de todos", disse Meirelles.

Apesar da perspectiva traçada pelo presidente do BC, o impacto da imagem positva do Brasil no exterior não tem resultado em reduções importantes e imediatas da Selic, a taxa básica de juros da economia. Em 8 de janeiro deste ano, o C-Bond chegou a ser negociado por 100% do seu valor de face, pela primeira vez na história (<a href=http://portalexame.com/financas/conteudo_26779.shtml><u>leia reportagem do Portal EXAME</u></a>), com um risco-país pouco superior a 400 pontos-base. Mas, nove dias úteis depois, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, por oito votos a 1, <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_28686.shtml><u>decidia</u></a> manter a taxa básica de juros em 16,5%, sem viés. No mês seguinte a decisão <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_30266.shtml><u>foi a mesma</u></a>, desta vez por unanimidade. Só houve <a href=http://portalexame.com/economia/conteudo_31716.shtml><u>redução</u></a> em março, e mesmo assim de 0,25 ponto percentual.

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