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Recuperação do comércio global deve estagnar novamente no 1° tri, diz ONU

Para o primeiro trimestre de 2021, a ONU projeta uma queda de 1,5% no comércio de bens em relação ao trimestre anterior e uma perda de 7% no comércio de serviços

Maior navio de contêiner movido a GNL do mundo ancorado no Porto de Cingapura, em 12 de outubro de 2020. O comércio global está de volta, mas precisa dar certo para manter o ímpeto de uma recuperação econômica sustentável e mais ampla. (Lauryn Ishak/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 07h54.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 07h58.

A recuperação do comércio global deve desacelerar novamente no primeiro trimestre de 2021, já que a pandemia de coronavírus continua perturbando o setor de viagens, depois que o comércio mundial caiu 9% em 2020, informou um relatório da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira.

Depois que os lockdowns fizeram o comércio despencar 15% no primeiro semestre de 2020, ele se recuperou no segundo semestre, com o comércio global de bens subindo cerca de 8% no quarto trimestre em comparação com o terceiro, disse a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês).

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Isso devido principalmente aos países em desenvolvimento, especialmente os do Leste Asiático, com o comércio de produtos originários da região crescendo 12% no quarto trimestre em relação ao ano anterior.

"Economias do Leste Asiático têm liderado o processo de recuperação com forte crescimento das exportações e ganhos de participação no mercado global", disse a Unctad, acrescentando que a maioria dos setores industriais se recuperou no quarto trimestre, exceto energia e transporte.

No entanto, o comércio de serviços estagnou nos níveis observados no terceiro trimestre, disse o relatório, acrescentando que as exportações de serviços da China e, em menor grau, da Índia, tiveram um desempenho relativamente melhor do que outros países.

Para o primeiro trimestre de 2021, o órgão projeta uma queda de 1,5% no comércio de bens em relação ao trimestre anterior e uma perda de 7% no comércio de serviços, embora tenha dito que suas previsões eram incertas devido à pandemia e incerteza sobre pacotes de estímulo.

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